A permanência de Luis Felipe Scolari como treinador depende de vários fatores e, entre eles, o resultado da eleição para presidente do Palmeiras. O técnico é adorado por uns e odiado por outros dentro do clube. Por isso, o conselheiro Antônio Carlos Corcione diz que a decisão de manter ou não Felipão não cabe apenas ao atual mandatário, Arnaldo Tirone.
— Nada vai acontecer antes da eleição. Por mais que se prometa que ele fica ou sai, vai depender da eleição. Termina o contrato dele agora [em dezembro] , mas eu não acho que o Arnaldo vai renovar o contrato, se em janeiro tem eleição. E o próprio Felipe não vai querer fazer nada sem saber o resultado da eleição.
Corcione entende que a decisão não pode ficar apenas na mão de Tirone por se tratar de um custo alto para o Palmeiras.
— O contrato do Felipe é caro, a comissão técnica custa um monte de dinheiro por mês. O Arnaldo não tem condição de colocar o Palmeiras numa situação dessa por mais dois anos, por mais um ano, que seja, se não tiver certeza de que será presidente de novo.
Belluzzo apoia Felipão e avalia que Copa do Brasil desgastou o Palmeiras
Felipão custa R$ 700 mil por mês e não faz contrato sem multa rescisória, que, aliás, é um dos motivos para o treinador ainda estar no comando do time. Contestado, só não foi demitido por conta do alto valor da rescisão contratual.
Para Corcione, deve-se, também, avaliar o custo-benefício de manter o treinador. Em uma comparação superficial, o conselheiro comparou o preço para manter a comissão técnica de Felipão com o elenco da Portuguesa, que venceu o Palmeiras por 3 a 0, na abertura do returno do Brasileirão e está melhor posicionado na tabela.
— A comissão técnica do Palmeiras ganha mais que todo o time da Portuguesa, e os caras deram um baile na gente.
A decisão, no entanto, pode não ficar na mão dos dirigentes. Felipão sonha em voltar a comandar uma seleção, aproveitando a proximidade da Copa do Mundo. E, se ficar, deve pedir um aumento gordo para a direção. Especula-se que uma renovação poderia custar R$ 1,2 milhão ao Palmeiras.
A permanência de Luis Felipe Scolari como treinador depende de vários fatores e, entre eles, o resultado da eleição para presidente do Palmeiras. O técnico é adorado por uns e odiado por outros dentro do clube. Por isso, o conselheiro Antônio Carlos Corcione diz que a decisão de manter ou não Felipão não cabe apenas ao atual mandatário, Arnaldo Tirone.
— Nada vai acontecer antes da eleição. Por mais que se prometa que ele fica ou sai, vai depender da eleição. Termina o contrato dele agora [em dezembro] , mas eu não acho que o Arnaldo vai renovar o contrato, se em janeiro tem eleição. E o próprio Felipe não vai querer fazer nada sem saber o resultado da eleição.
Corcione entende que a decisão não pode ficar apenas na mão de Tirone por se tratar de um custo alto para o Palmeiras.
— O contrato do Felipe é caro, a comissão técnica custa um monte de dinheiro por mês. O Arnaldo não tem condição de colocar o Palmeiras numa situação dessa por mais dois anos, por mais um ano, que seja, se não tiver certeza de que será presidente de novo.
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Felipão custa R$ 700 mil por mês e não faz contrato sem multa rescisória, que, aliás, é um dos motivos para o treinador ainda estar no comando do time. Contestado, só não foi demitido por conta do alto valor da rescisão contratual.
Para Corcione, deve-se, também, avaliar o custo-benefício de manter o treinador. Em uma comparação superficial, o conselheiro comparou o preço para manter a comissão técnica de Felipão com o elenco da Portuguesa, que venceu o Palmeiras por 3 a 0, na abertura do returno do Brasileirão e está melhor posicionado na tabela.
— A comissão técnica do Palmeiras ganha mais que todo o time da Portuguesa, e os caras deram um baile na gente.
A decisão, no entanto, pode não ficar na mão dos dirigentes. Felipão sonha em voltar a comandar uma seleção, aproveitando a proximidade da Copa do Mundo. E, se ficar, deve pedir um aumento gordo para a direção. Especula-se que uma renovação poderia custar R$ 1,2 milhão ao Palmeiras.
