CAMILA RIBEIRO Midia News
Foto Alair Ribeiro/MidiaNews
Membros do
Fórum Sindical, entidade que reúne os sindicatos dos servidores públicos do
Estado, cobraram um posicionamento do Governo do Estado quanto à possibilidade
de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores.
Os sindicalistas alegam que tentam desde
o ano passado , sem sucesso, um diálogo com o Executivo para tratar do assunto.
“Encaminhamos vários ofícios, mês de maio é o ‘mês
D’ de implantação da RGA. A RGA é nosso fator protetivo, não se trata de
reajuste. Então, nós buscamos respostas do Governo, dizendo se vai pagar ou
não, se o pagamento será integral, enfim, uma resposta oficial”, disse o
presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde e Meio Ambiente (Sisma-MT), Oscarlino Alves.
A declaração foi dada no final da manhã desta segunda-feira
(8), após reunião entre os membros do Fórum.
De acordo com Oscarlino, o principal objetivo dos
servidores é iniciar um diálogo com o Governo.
Conforme a legislação estadual, no mês de maio o Governo
deve dar a reposição referente à inflação do ano anterior. Portanto, os
salários deverão ser acrescidos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC) de janeiro a dezembro de 2016, que foi de 6,58%.
Ao menos por ora, eles descartam, por exemplo, a
possibilidade de “radicalizar” a cobrança ou dar início a uma greve geral das
categorias, tal como ocorreu no ano passado.
O sindicalista lembrou, inclusive, que há um reajuste de
3,92% que deixou de ser pago em 2016 e que os servidores ainda aguardam o
recebimento.
“Greve só ocorrerá em última instância. A greve é uma
ferramenta institucional das categorias, dos trabalhadores. Mas, nós não
estamos pensando em greve, não queremos pensar em greve. Queremos dialogar”,
afirmou.
Assembleia geral
A ideia, de acordo com o presidente, é conseguir uma reunião
com o Poder Executivo ainda nesta semana, já que os servidores tem uma
assembleia geral marcada para a próxima segunda-feira (15).
“Queremos respostas, queremos sentar a mesa para
dialogar, para que no dia 15, data em que teremos assembleia, a gente possa
levar algo concreto para as nossas bases, para que possamos levar um
posicionamento do Governo”, disse.
“Hoje vamos à secretaria de Gestão, falar com o
secretário Júlio Modesto. Se ele não atender, se não tiver resposta, vamos no
governador, vamos a Casa Civil, precisamos de resposta. Antes de qualquer
situação mais drástica, de uma eventual paralisação nos serviços, vamos buscar
o diálogo. Estamos cumprindo com nosso papel”, concluiu o presidente