O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, afirmou na noite desta quinta-feira, em participação no Bate-Bola na Veia, que a CBF proibiu o clube rubro-negro de mandar jogos em Brasília durante a disputa do Campeonato Brasileiro de 2016. Segundo o dirigente, a entidade nacional deu a negativa após pressão da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj).
“Estava combinado que Brasília seria sede do Flamengo no Brasileiro de 2016. Esse pedido se justifica porque o Rio de Janeiro não está com estádios em condições de receber jogos. Para minha surpresa, hoje, soube que por pressão da Federação do Rio a CBF vetou. Isso atrapalha todos os nossos planos”, declarou.
“Em Brasília, eu me reuni com as autoridades esportivas, estava tudo certo, mas tive essa notícia desagradável, o que vai nos forçar a agir de outra maneira. O plano era jogar uma quantidade expressiva de jogos em Brasília, não todos. Até porque o Maracanã deve estar disponível em outubro.”
Segundo Bandeira de Mello, a CBF pode passar por cima da determinação da Ferj por ser uma entidade superior.
“Pelo estatuto da Ferj, eles podem fazer tudo. O Flamengo tem direito de obedecer e ficar calado. A CBF pode passar por cima da determinação da Ferj. Tanto pode que já havia sinalizado positivamente pela mudança. A iniciativa do Flamengo não prejudica ninguém. Quem o Flamengo prejudica? Absolutamente ninguém. Querem nos prejudicar. Não vi nenhuma razão objetiva nisso”, afirmou.
Ter o Mané Garrincha como casa não seria uma novidade para o time carioca. No último fim de semana, inclusive, a equipe enfrentou o Fluminense na capital federal frente a um público de mais de 30 mil pessoas. O lucro ultrapassou a marca de R$ 1 milhão.
O Flamengo, aliás, tem um compromisso marcado para o estádio no começo de março. No dia 9, a equipe receberá o Figueirense em partida válida pela Primeira Liga. O duelo foi confirmado após o clube resolver um impasse referente à taxa que seria cobrada como aluguel.