A Fiocruz, em parceria com o laboratório americano Bristol-Myers Squibb, vai produzir o medicamento Atazanavir, nas concentrações 200mg e 300mg, utilizado no coquetel antiaids. A tecnologia para produção do medicamento será repassada para o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), a partir de 2012.
O acordo para a transferência de tecnologia foi assinado nesta sexta-feira (11), em Manguinhos, no Rio de Janeiro. A cooperação deverá se refletir na redução de 41% dos gastos do Ministério da Saúde com o medicamento.
De acordo com a parceria, o laboratório americano se propôs a fazer um licenciamento, já que a patente vigora até 2017, o que dispensa licitação para aquisição do produto, conforme art. 25, inciso I, da Lei nº. 8666/93.
Em 2013, o Bristol vai começar a produzir o medicamento com a identidade de Farmanguinhos. Em 2015, o Instituto passará a fabricar metade da demanda nacional. O Atazanavir deverá ser totalmente produzido na planta de Farmanguinhos em 2017.
Em 2011, o governo destinou R$ 128,2 milhões para a compra de 25,38 milhões de cápsulas do Atazanavir, a fim de atender os 43 mil pacientes que fazem uso da droga no Brasil.