Se passar pelo Goiás na segunda partida da semifinal da Copa Sul-Americana nesta quarta-feira (24), o Palmeiras pode voltar a disputar um título internacional após 11 anos – em 2000, perdeu para o Boca Juniors na final da Libertadores. O principal responsável por isso, segundo o técnico Luiz Felipe Scolari, é a torcida. Por isso o treinador fez um apelo aos torcedores para irem ao Pacaembu, mesmo com chuva.
– Tenho que agradecer aos torcedores por lotarem o Pacaembu. É importante que o torcedor saiba que esse carinho nos ajuda, principalmente em momentos difíceis, quando não estamos bem na partida. Peço ao torcedor que, mesmo chovendo, vá ao estádio. Não deixem de ir por isso. Depois, é só tomar um banho quente.
Antes mesmo do pedido do técnico, os 37,8 mil ingressos disponíveis já haviam esgotado. Feliz com a empolgação que vem das arquibancadas, Felipão afirmou que sua missão é passar o mesmo entusiasmo aos seus jogadores e fazer com que eles entendam a importância da competição.
– Estou fazendo um trabalho de mostrar para eles a importância da Sul-Americana. Sempre foi importante, mas agora é ainda mais, por dar vaga na Libertadores.
O Palmeiras venceu a primeira partida fora de casa e agora precisa de apenas um empate para garantir uma vaga na final. Para Felipão, a vantagem deve ser levada em conta e a equipe do Palestra Itália vai administrá-la no decorrer da partida. O fato de o Goiás já estar rebaixado no Brasileirão também foi lembrado como um cuidado a mais que o Palmeiras deve tomar.
– Se soubermos administrar a vantagem no decorrer do jogo, ela vai ser útil. Mas temos que lembrar que a Sul-Americana é a única esperança do Goiás. Eles vão mostrar mais vontade e mais empenho do que no Brasileiro.
Querendo que seus atletas estejam no melhor de sua forma, foi um pedido do próprio Felipão o recurso apresentado pelo Palmeiras ao STJD para recuperar o mando de campo e poder enfrentar o Fluminense, neste domingo (28), em Barueri. A partida teria que ser realizada em Araraquara. Tendo obtido o efeito suspensivo, o treinador explicou seus motivos.
– Caso consigamos chegar à final, contra a LDU, por exemplo, teremos que jogar em Quito, no Equador. Aí tem a altitude, a dificuldade dos voos. Seria um desgaste para os jogadores.
