A diretoria do Palmeiras completou, nesta quinta-feira (16), dias de trabalho depois do fim do Campeonato Brasileiro sem anunciar nem sequer uma contratação. Vários nomes já foram procurados, como Rodolpho, Chico, Jóbson, Maikon Leite, Rafael Moura e até os badalados Ronaldinho Gaúcho e Adriano, porém nada está fechado. A demora na chegada de reforços preocupa a torcida. O próprio técnico Luiz Felipe Scolari não consegue esconder os problemas encontrados pelo Verdão nas conversas com os nomes que indiciou.
– A questão não é só de dificuldade, a questão é dos clubes nos primeiros contatos solicitarem valores, e não trocas. Neste momento, os valores para nós do Palmeiras são um pouco mais difíceis. Precisamos de mais alguns investimentos e equilibrar nossa situação financeira. Não adianta só ter nomes que interessam, mas também ter valores acessíveis para isso. Mas é uma dificuldade grande não apenas para nós, mas para todos os clubes brasileiros.
Na volta ao futebol brasileiro, Felipão estranha as mudanças registradas nas divisões dos direitos federativos dos atletas. Atualmente, um jogador pode pertencer, ao mesmo tempo, a um clube e a uma série de empresários e instituições. Portanto, é mais complicado conseguir um acordo ao discutir diferentes interesses.
– O problema é a questão de valores, envolve situações que estão trabalhando com percentuais, 20% de um clube, 30% de investidores, 40% de outro… Precisa ter uma composição, é uma série de detalhes que dificulta a contratação de reforços, mais difícil que há alguns anos.
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Antes do fim do Campeonato Brasileiro, Felipão havia prometido permanecer na capital paulista durante alguns dias do seu período de férias para ajudar o trabalho da diretoria nas contratações. Agora, ele planeja intensificar a participação nos contatos, já que não pretende correr o risco de começar o trabalho da temporada com o elenco cheio de falhas.
– Estou com tempo disponível, organizei minha vida nesta semana e estou vindo para ajudar. Estamos discutindo a situação que envolve alguns jogadores, recebendo a visita de algumas pessoas para que possamos discutir nomes e possibilidades. Isso faz parte do meu trabalho. Estou em São Paulo gozando das minhas férias e um treinador precisa estar sempre envolvido nesses tipos de situações.
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