Fazendas de narcotraficante vão a leilão com desconto de R$ 2 milhões

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Vitória Lopes


PF/PR

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Duas fazendas de Luiz Carlos da Rocha, conhecido como “Cabeça Branca”, irão a leilão no dia 13 de agosto. As propriedades, que não foram vendidas no primeiro leilão em julho, agora serão leiloadas por valor abaixo do mercado. Cabeça Branca é considerado o maior narcotraficante da América Latina e foi preso em julho de 2017.


Os lances mínimos das fazendas Estrelinha, também conhecida como Pôr do Sol III, e Jupinda II terão quase R$ 2 milhões de desconto. As duas propriedades ficam em Marcelândia, a 710 km ao Norte de Cuiabá.


A Fazenda Estrelinha possui 596,45 hectares entre área aberta utilizada para a produção de grãos e mata nativa. O local contém como benfeitorias: dois barracões, duas casas de alvenaria e quatro casas de madeira. Avaliada em R$ 7.517 milhões, o lance inicial para a compra será de R$ 6.013 milhões.


 

Já a Fazenda Jupinda II tem 620,57 hectares, encontra-se coberta por vegetação nativa e não possui benfeitorias. Sua avaliação é R$ 1.241 milhão enquanto o lance inicial será de R$ 992 mil.


Todos os detalhes sobre as fazendas, assim como fotografias, podem ser vistos no site do leiloeiro oficial.


Como participar

Para participar os interessados deverão realizar o cadastro prévio, até 24 horas antes do início do leilão, no site e ofertar os lances até o fechamento do leilão. Outra opção é participar de forma presencial no Auditório Topo Leilões, situado na Rua Prefeito Ângelo Ferrário Lopes, nº 1705, em Curitiba, no Paraná. 

Conforme condições do edital, caso não haja arrematação à vista, poderão ser aceitos lances para pagamento parcelado da arrematação, com um sinal de 25% do valor total do lance e o saldo remanescente em até 30 parcelas mensais.

“Cabeça Branca”
Conhecido como “Cabeça Branca”, Luiz Carlos da Rocha foi dono de um patrimônio avaliado em pelo menos R$ 325 milhões e esteve no topo da lista dos criminosos mais procurados do país por mais de três décadas.

 

Sozinho era responsável por abastecer mensalmente com pelo menos cinco toneladas de cocaína, de alto grau de pureza, países na Europa, na África e nos Estados Unidos.

Considerado pela Polícia Federal como um grande empresário do narcotráfico e chamado de Pablo Escobar brasileiro, ele foi preso, pela Polícia Federal, em Sorriso, Mato Grosso.

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