GD
Depois da troca de farpas entre as mulheres dos candidatos ao governo, Pedro Taques (PDT) e José Riva (PSD), as acusações entre os 2 candidatos ganharam um novo capítulo. Nesta quinta-feira (21), durante lançamento de seu site, Riva reafirmou o envolvimento do senador Pedro Taques e de sua esposa, Samira Martins, na Operação Ararath, no qual o pessedista também é investigado.
Riva afirmou que teve acesso à lista que apontava o candidato concorrente e pessoas próximas a ele. “[A lista] está lá na Justiça Federal. Meu advogado teve acesso. Está o nome do senador Pedro Taques, da mulher dele, do advogado que é sócio do escritório dela”, disse.
Para o pessedista, Taques quer desviar a atenção do eleitorado em relação à Operação, focando apenas o nome dele. “O que a gente têm visto às vezes é que querem focar muito na gente e esquecem os outros que estão na lista. E não estão lá porque cairam do céu(…). Tem algum envolvimento. Agora vai dizer que não tem nada? Isso é menosprezar a inteligencia dos outros. Lógico que tem. Eles não iriam colocar o nome de alguém que não tivesse um envolvimento”, retrucou.
Questionado pelo envolvimento dele na operação, que resultou na prisão de Riva juntamente com o ex-secretário de Estado, Eder Moraes, o candidato afirmou que fez uma operação conjunta. “Também não caiu do céu. Eu fiz operação conjunta então não caiu do céu. A verdade é que eles não querem enfrentar o problema, preferem partir para o ataque pra cima dos adversários. Eu acho o contrário. Eu tenho que dar satisfação e procuro dar. Sempre quando fui acionado, dei toda satisfação. Ao invés de dar satisfação, ele prefere atacar a gente”, explicou.
Sobre a declaração da esposa, Riva afirmou que não sabia de antemão, mas que apoiou a manifestação que foi em resposta à mulher de Pedro Taques, Samira Martins. “O que a Janete fez ontem, foi rebater um ataque dela. A imprensa tem que se atentar a uma coisa que eu nunca serei o primeiro a atirar a pedra. Mas gente, ninguém vai ficar interte aos ataques. Tem que rebater”.
“Agora a pessoa vem e fala ‘eu não falo com presidiário’. Ele está do lado de dois que foram presidiários. Como que ele conversa com Nilson Leitão e com o Avalone, pessoas que tenho todo respeito, que são da minha intimidade, tem a minha amizade e que eu gosto muito. E acho que foram presos injustamente, inclusive, os dois. Só que não é assim, né? Você vai verificar, o sogro dele também foi presidiário e ele não fala do sogro dele. Então não é isso. Não queremos este tipo de campanha”.
Riva afirmou que não pretende dar continuidade à troca de acusações, mas apenas irá rebater às declarações contra ele e que não usará o horário eleitoral gratuito para os ataques. “Em meu horário eleitoral, eu não vou fazer ataques contra ele. Agora, vou rebater sempre nos comícios, nas reuniões e aonde eu for atacado. Até porque para população uma mentira falada muitas vezes se torna verdade”, disse.
Outro lado – A assessoria do senador e também candidato ao governo, Pedro Taques (PDT), declarou que nem ele e nem a esposa, Samira Martins, não são investigados pela Polícia Federal e não respondem a qualquer processo. Também por meio de assessoria, Taques afirmou que irá manter a postura propositiva no debate durante as eleições.