Ex-vereador do PT é preso em operação

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Cerca de 70 policiais federais cumprem desde a madrugada desta quinta-feira (13) a 18ª fase da Operação Lava Jato.

Esse novo operador é suspeito de arrecadar valores relacionados a vantagens indevidas que superam R$ 50 milhões a partir de contratos de crédito consignado junto ao Ministério do Planejamento, de acordo com as investigações.

A ação ocorre em Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Curitiba. Serão cumpridos 11 mandados judiciais, sendo um de prisão temporária e dez de busca e apreensão. A ação foi de “Pixuleco II”. Segundo a PF, esta nova fase está ligada a um operador identificado na 17ª etapa da operação.

O advogado Alexandre Romano foi preso em São Paulo. Ele é ex-vereador da cidade de Americana (SP), tendo sido eleito pelo PT em 2000, e tem ligação com Ministério do Planejamento. O preso será levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba/PR onde permanecerá à disposição do juízo da 13ª Vara da Justiça Federal.

De acordo com a PF, o foco das investigações desta fase é o cumprimento de medidas cautelares em relação ao operador identificado a partir da deflagração da fase anterior, responsável por arrecadar valores relacionados a vantagens ilícitas que superam os R$ 50 milhões, obtidas a partir de contrato no âmbito de crédito consignado junto ao Ministério do Planejamento, cuja participação fora confirmada com o recebimento de valores por meio de empresas de fachada e pagamentos realizados por ordem do operador. Romano é ligado a José Dirceu, preso na 17ª fase da Lava Jato.

Os valores teriam sido recebidos por meio de empresas de fachada. A polícia descobriu a identidade de um novo operador a partir da deflagração da primeira etapa da Pixuleco. (Com informações R7 e Estadão)

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