Foto por Getty Images
Perder os primeiros quilos até que é fácil. O problema é quando o ponteiro da balança emperra depois de uma dieta prolongada, mesmo que a restrição calórica continue. Conhecido como "efeito platô", esse problema é muito comum e até desanima quem quer perder peso, mas é possível driblá-lo.
O "efeitô platô" atinge a maioria das pessoas que faz dieta prolongada
A nutricionista Marcia Terra, especializada em nutrição clínica e alimentos para fins especiais da Nutri Insight – Consultoria em Nutrição, explica que o organismo das pessoas que se habituam a fazer dietas fica acostumado a privações temporárias e passa a economizar.
– Como o corpo sabe que vai receber pouco combustível, economiza energia e trabalha gastando o mínimo de calorias que pode.
Sim, o organismo pode ser contra a perda de peso. Essa medida é preventiva e vem desde a pré-história. Na época das cavernas, as pessoas viviam da caça e passavam longos tempos sem se alimentar. Para garantir energia nesse período, o organismo se adaptou a economizar, pois não havia previsão de quando receberia alimento.
Sim, o organismo pode ser contra a perda de peso. Essa medida é preventiva e vem desde a pré-história. Na época das cavernas, as pessoas viviam da caça e passavam longos tempos sem se alimentar. Para garantir energia nesse período, o organismo se adaptou a economizar, pois não havia previsão de quando receberia alimento.
Leila Maria Araujo, professora endocrinologista da Universidade Federal da Bahia, explica que o platô vai além de um mero problema metabólico.
– Em uma pesquisa que fiz com pacientes de Salvador, apenas 20% das pessoas que perdem peso mantêm a medida a longo prazo, 70% ficam no efeito ioiô ou sanfona (engorda/emagrece) e 10% ganham peso mesmo jurando de pés juntos que não comem.