Em nova frente de investigações da Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal estaria apurando se projetos envolvendo a estatal e três sociedades de propósito específico (SPE) foram usados para o repasse de propinas, de acordo com informações do jornal O Globo.
Segundo a publicação, executivos ligados à Toyo Setal teriam afirmado em depoimento que pagaram 11 milhões de reais em troca de contratos com a Petrobras.
No depoimento, Júlio Gerin Camargo e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto teriam listado o desvio de recursos por meio de SPEs em três projetos: na ampliação da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP); no aumento da capacidade de escoamento de gás da Bacia de Campos e na construção do gasoduto Urucu-Manaus.
De acordo com os executivos, a propina teria sido paga a Renato Duque, ex-diretor de Serviços da estatal, e ao ex-gerente de engenharia Pedro Barusco. Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, também teria sido beneficiado pelo esquema.