“Em MT não há espaço para o Novo Cangaço”, diz coronel

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A cúpula da Segurança Pública de Mato Grosso declarou, nesta segunda-feira (12), “guerra” às quadrilhas de assalto a agências bancárias no interior do Estado. “Mato Grosso não tem espaço para o Novo Cangaço”, disse o coronel Osmar Lino Farias, comandante-geral da PM. 

O oficial se referia à modalidade de assalto a banco, por meio da qual as quadrilhas invadem agências e fazem reféns, provocando uma onda de verdadeiro terror em vários pontos de Mato Grosso.

Durante entrevista coletiva, na manhã de hoje, no Comando Geral da PM, foi apresentado o balanço final da "Operação Marcelândia". 

O saldo foi a morte dos quatro assaltantes que invadiram uma agência do Banco do Brasil, na manhã de 9 de outubro na cidade (710 km ao Norte de Cuiabá). 

Também foram aprendidas armas e um montante de R$ 107 mil, que havia sido levado pelos bandidos, durante o assalto. 

Foram mortos os assaltantes Valdir José dos Reis (conhecido como Veinho), Matuzalém Martins da Silva, Cícero Fernandes Santiago (Bombado) e Clóvis da Silva Veiga – este último foi encontrado morto, em avançado estado de decomposição. 

Todos eles, segundo as informações, são fugitivos da Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá. 

Assalto em Comodoro 

Sobre a Operação Comorodo, que faz buscas ao assaltantes que invadiram duas agências bancárias na cidade (cidade a 644 km a Oeste Capital), foi confirmada a morte de dois membros da quadrilha. 

Eles morreram após confronto com a Polícia Militar na manhã de domingo (11), no Trevo do Lagarto, em Várzea Grande. 

Segundo informações do comandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais), major PM Assis, os fugitivos estavam em um veículo Gol, quando avistaram a barreira policial, no Trevo do Lagarto, e tentaram fugir do cerco. 

Houve troca de tiros no local. Diego Alexsandro da Costa, 25, e Hermano de Araújo, 31, que estavam no veículo, foram atingidos e levados com vida para Pronto-Socorro Municipal, mas morreram no local. Os dois moravam no bairro Cidade Alta, em Cuiabá. 

No carro, além de um fuzil AK 47, os policiais apreenderam cerca de R$ 1,1 milhão roubado das agências bancárias de Comodoro. 

Dos dois fugitivos, um deles foi preso – Antônio Nilson Ribeiro da Silva, o “Coruja”. O quarto assaltante ainda não foi localizado. 

Trabalho coletivo

O secretário de Estado de Segurança Pública, Diógenes Curado, ressaltou que as ações, consideradas positivas pela instituição, refletem o trabalho em grupo realizado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas), Ibama, Secretaria de Segurança de Rondônia e pelas polícias Civil, Militar e Federal. 

“A lição que podemos tirar de tudo isso é que a interação, a estrutura das inteligências, conseguem combater o crime de forma mais eficaz. Infelizmente, teve a morte de todos os assaltantes de Marcelândia. Mas recuperamos o dinheiro que foi levado de lá, e também o valor de R$ 1 milhão que foi levado de Comodoro. O saldo foi positivo”, disse o secretário. 

Veja a galeria de fotos de três assaltantes do Banco do Brasil em Marcelândia:

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