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Entre os servidores que foram efetivados após um processo seletivo em 2009 na Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) estão Cibele Aguiar Bojikian (ex-mulher de Pedro Nadaf) e Alessandra de Souza Rosa (esposa do promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes). A efetivação delas e de outras 16 pessoas são investigadas pelo Ministério Público Estadual (MPE).
O processo seletivo para prestação de serviço temporário por um período de 2 anos, prorrogáveis por mais dois, efetivou os servidores sem a devida realização de concurso público. O processo envolve a ex-autarquia da extinta Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme).
Coincidência ou não, a instituição que realizou o processo seletivo ao custo de R$ 300 mil foi o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), vinculado à Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio), presidida pelo ex-secretário de Estado, Pedro Nadaf, atualmente preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).
O processo seletivo foi realizado a pedido do ex-diretor do Metamat, João Justino Paes de Barros. A esposa dele também foi uma das aprovadas no certame, mas renunciou ao cargo alguns meses depois.
Outro efetivado no mesmo processo é o presidente do sindicato, que reúne servidores da Metamat.
O órgão abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a denúncia. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) também instaurou processo administrativo para declaração de nulidade do Processo Seletivo 001/2009.
O atual diretor da Companhia, Elias Santos, disse que 17 servidores já foram notificados. Ele contou que está tento dificuldade para encontrar a ex-mulher de Pedro Nadaf, Cibele Aguiar.
Outras três pessoas estão em período de férias e devem ser notificadas assim que retornarem ao trabalho. Entre elas a esposa do promotor. “Estou seguindo o parecer da Procuradoria Geral do Estado”, disse Santos.
Outro lado
A reportagem do GD tentou ouvir o sindicato da categoria para comentar sobre o assunto, mas não houve retorno.
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