Educação, Planejamento e Transportes respondem por 45% do corte extra no Orçamento da União

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Os ministérios da Educação, do Planejamento e dos Transportes foram os mais afetados pela redução de R$ 10 bilhões no Orçamento da União, que inclui cortes de verbas no valor de R$ 7,588 bilhões e diminuição nos gastos de aproximadamente R$ 2,412 bilhões. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no último dia 13.

Segundo decreto publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (31), esses ministérios responderam por R$ 3,42 bilhões do corte adicional – 45% dos R$ 7,588 bilhões publicados nesta segunda no jornal oficial do governo. Outras pastas ganharam recursos porque o governo revisou para baixo a previsão de seus gastos. 

A maior redução de verbas ocorreu no Ministério da Educação, que perdeu mais R$ 1,278 bilhão em receitas. Com o novo bloqueio, Educação agora está com R$ 2,395 bilhões retidos. Em segundo lugar vem o Ministério do Planejamento, com mais R$ 1,236 bilhão bloqueados e R$ 2,992 bilhões congelados no acumulado do ano. 

Em Transportes, o corte adicional somou mais R$ 906,4 milhões, o que ampliou o total de verbas retidas para R$ 2,286 bilhões. Em quarto lugar está o Ministério da Fazenda – com mais R$ 757,7 milhões bloqueados, o que dá um total de R$ 1,278 bilhão no acumulado do ano.

Já os ministérios que mais ganharam, em valores absolutos, foram o do Turismo (R$ 567 milhões), da Defesa (R$ 532 milhões) e da Agricultura (R$ 233 milhões). Em termos percentuais, as pastas mais beneficiadas foram Turismo, cujo Orçamento foi ampliado em 91%, Esporte (com acréscimo de 58,7%) e Agricultura (17%). Esses ministérios haviam sido os mais afetados pelo primeiro corte, anunciado no fim de março.

Apesar da liberação de recursos, os ministérios do Turismo e do Esporte continuam sendo os mais afetados pelos cortes acumulados em 2010. O Turismo, que tinha 85% do Orçamento bloqueado, passou a ter 71% dos recursos retidos.

Em relação ao Ministério do Esporte, o corte caiu de 80,5% para 68%. A pasta proporcionalmente mais atingida foi a do Ministério da Pesca, cujo volume bloqueado subiu de 76% para 77%.

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