Eder deixa cadeia para depor em ação penal da Ararath

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Preso há 99 dias no Centro de Custódia de Cuiabá, o ex-secretário de Fazenda Eder Moraes (PHS), deixará a cadeia sob escolta de policiais federais nesta quinta-feira (9) para participar de uma audiência de instrução juntamente com os advogados e irmãos Alex Tocantins Matos e Kleber Tocantins Matos. Os 3 são réus em ação penal fruto da Operação Ararath, acusados por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção envolvendo o pagamento do precatório de R$ 19 milhões em benefício da empresa Hidrapar Engenharia Civil.

É a 1ª vez que Eder vai deixar a cadeia desde 1º de abril, dia em que foi preso pela 2ª vez nos desdobramentos da Ararath. A ação penal tramita na 5ª Vara Federal sob o juiz Jeferson Schneider. A audiência deveria ter sido realizada no dia 2 deste mês, mas foi redesignada para esta semana pelo fato de que uma testemunha não tinha encontrada para receber intimação.

A previsão é que a audiência comece às 13h30. No processo, várias testemunhas apontadas pelas defesas dos réus moram em outros estados e dessa forma, estão sendo ouvidas por meio de videoconferência e cartas precatórias que são enviadas para as comarcas onde residem.

A defesa do réu Kleber Tocantins pediu a desistência da oitiva de uma testemunha que mora em outro Estado e o pedido foi aceito pelo juiz Jeferson Sschneider que homologou a desistência nesta terça-feira (7) e solicitou a devolução da carta precatória.

Os advogados respondem pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa enquanto Eder foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com o Ministério Público Federal, os 3 foram denunciados por esquema para furar a fila do pagamento de precatórios, que são requisições de pagamento pelo governo a beneficiários como servidores ou mesmo empresas prestadoras de serviços.

Segundo o Ministério Público Federal, Eder e os advogados Kleber e Alex combinaram e executaram um esquema que envolveu o pagamento do precatório de R$ 19 milhões em benefício da empresa Hidrapar Engenharia Civil violando a ordem cronológica de pagamento dos precatórios por parte do governo do Estado em troca de mais de R$ 5 milhões em propina para o pagamento de dívidas de campanha eleitoral e para abastecer o “caixa-dois” do grupo político do qual Éder fazia parte.

Ainda de acordo com o MPF, as investigações apontaram que para levar adiante o crime de lavagem de dinheiro e repassar a propina de R$ 5,250 milhões às empresas indicadas por Éder, os 3 denunciados contaram com a participação do empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, proprietário das empresas Globo Fomento Ltda e Amazônia Petróleo.

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