Do bicho de R$ 1 milhão, às mortes do cunhado e sobrinho, à psicologia.

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 Ao amadurecimento precoce de Neymar e do time. Os bastidores de como Felipão conseguiu fazer o Brasil acreditar no hexa…


São Paulo…

Ele é o maior responsável pela reversão.

Pela mudança de expectativa desta Copa do Mundo.

Não, não é o ministro Aldo Rebelo.

Longe disso.

Se o Brasil está entusiasmado pela Copa é por Felipão.

O treinador conseguiu montar em tempo recorde um grande time.

Juntar as muitas peças deixadas soltas por Mano Menezes.

Engrená-las, ajustá-las.

Montar um time moderno, competitivo.

Capaz de preencher os espaços, tirar o oxigênio dos adversários.

Se impor com talento, velocidade, gana.

Usou sua capacidade inata motivadora.

Conseguiu fazer com que os jogadores acreditassem.

Vibrassem em campo como nunca fizeram com Mano.

Usou a sua experiência para mostrar a importância da camisa amarela.

Revelou o prazer em ser campeão do Mundo.

Honra que conquistou em 2002.

Atento aos pequenos gestos.

Impôs que todos cantassem o hino nacional abraçados.

Inspirado no que a França fez em 1998.

Sabia que os telões mostrando os jogadores unidos motivaria.

Encantaria a torcida.

O resultado foi brilhante, inesquecível.

As vitórias na Copa das Confederações começaram e terminaram no hino.

A atmosfera nos estádios foi inesquecível.

No grande teste antes da Copa, o Brasil foi aprovado de forma impressionante.

Agora o grande desafio é repetir tudo o que aconteceu na Copa do Mundo.

O que é muito, mas muito mais difícil.

Felipão sabe disso.

Mas, inteligente, comprou a briga logo de cara.

“Vamos vencer a Copa do Mundo.”

Declaração propositalmente arrogante.

Nunca nenhum treinador de grandes seleções foi tão direto.

Felipão quis mostrar que não há espaço para dúvidas, titubeios.

E já quer dar o primeiro passo amanhã.

A vitória contra a Croácia é fundamental para a Copa.

Sair vencendo, cativando a torcida, imprensa, opinião pública.

Dar um recado aos demais concorrentes pela taça.

Por isso está tão focado.

A ponto de suportar a dor.

Luiz Felipe é muito ligado à família.

1reproducao15 1024x680 Do bicho de R$ 1 milhão, às mortes do cunhado e sobrinho, à psicologia. Ao amadurecimento precoce de Neymar e do time. Os bastidores de como Felipão conseguiu fazer o Brasil acreditar no hexa...

Mais do que a grande maioria dos treinadores no País.

Ele é patriarcal.

Faz questão de ajudar, participar de cada problema.

Passou por dois traumas recentes.

A morte do cunhado, no dia 26 de maio.

Largou a concentração brasileira e foi apoiar a irmã Cleusa.

E ontem soube da morte do sobrinho.

Seu companheiro de 30 anos, Murtosa o avisou.

Pouco antes de começar o treinamento em Teresópolis.

Era o último treinamento sério antes da estreia de amanhã.

Felipão foi firme.

Debaixo de chuva, agiu como se nada tivesse acontecido.

Priorizou seu trabalho, a Seleção Brasileira.

Depois cuidaria da família.

Os jogadores souberam mais tarde da postura do técnico.

Entenderam como é profundo o seu envolvimento com a Copa.

Ganharam mais um motivo para se desdobrarem por ele no Itaquerão.

Principalmente Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo;

Luiz Gustavo e Paulinho;

Hulk, Oscar e Neymar;

Fred.

O time que ganhou a Copa das Confederações.

E que está decorado pelos torcedores.

Felipão foi honesto com os jogadores.

Avisou que essa é a equipe que começa a competição.

Mas que ninguém se sinta dono da posição.

Nem precisava.

O empenho de todos nos treinos é impressionante.

O grupo é forte e está obcecado por vencer a Copa.

Houve uma melhora no mais ameaçado: Oscar.

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A semana que passou pressionado por Willian valeu.

Ele se mostra acordado, mais vibrante nos treinos.

Elogiando Willian, Felipão mandou o recado.

Muito bem entendido por Oscar.

Fiel aos seus princípios, o treinador o manteve entre os titulares.

Mas mostrou que começará a partida sob a alça de mira.

Precisa jogar muito melhor do que estava fazendo para se manter no time.

O treinador cumpre o que havia prometido.

Tudo sempre aberto, sem mistério.

Como ontem na chuva de Teresópolis.

Fez questão de treinar o time com três volantes.

Tirando Oscar e colocando Ramires.

Essa postura deverá ser usada nas dificuldades.

Por exemplo quando o Brasil estiver na frente no placar, mas pressionado.

Sendo subjugado pelo adversário.

Felipão não tem o menor problema em usar todos os recursos para a vitória.

Na sua vida como técnico o que sempre importou foram os resultados.

Sem se preocupar com a maneira que eles chegam.

Os jogadores incorporaram sua filosofia.

Entenderam como é importante vencer a Copa.

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Jogadores técnicos como Neymar, Marcelo e Daniel Alves mudaram.

Nos treinos e nos jogos já virou cena comum darem carrinho.

Arrastarem a bunda no chão para marcar o adversário.

Esse espírito de luta é fruto da pregação de Felipão.

Ele se cercou de todos os lados possíveis.

Levou a psicóloga Regina Brandão.

Ela e duas auxiliares analisaram o grupo de jogadores.

E o treinador tem o perfil de cada um.

Sabe como agir, a maneira de motivar, de tirar o máximo dos atletas.

Mais, levou o ex-árbitro e comentarista Arnaldo César Coelho.

Com a experiência de quem apitou a final da Copa de 1982.

Foi elogiado tanto por italianos como pelos derrotados alemães.

Arnaldo mostrou que revides e faltas duras serão coibidas.

Principalmente pediu paciência a Neymar.

Discussões com árbitros não levarão a nada e custarão cartões.

O japonês Yuichi Nishimura já deverá ser deixado em paz amanhã.

Além disso, Felipão levou Candinho e Rubens Minelli.

Os dois só para preparar o ânimo do time para enfrentar São Paulo.

A cobrança forte que pode acontecer amanhã no Itaquerão.

Depois foi a vez de Carlos Alberto Júlio.

O empresário é especialista em desafios e motivação.

Os jogadores ficaram empolgados psicologicamente.

Mais confiantes para os jogos, pensando no grande .

O que significa vencer uma Copa na carreira de cada um.

Felipão sabe que fez tudo o que poderia fazer.

Às poucas pessoas próximas ele confessou.

Está muito otimista em relação ao Mundial.

Conseguiu o que considerava mais difícil.

O comprometimento e a personalidade de um grupo jovem.

Formado por atletas com egos tão diferentes.

Com todos aceitando normalmente Neymar como o melhor deles.

O grande responsável dentro do campo pelas chances na Copa.

Por isso o protegem.

Em compensação, ele tem se aplicado mais do que os demais.

Tudo isso trabalho de Felipão.

O Brasil pode até perder a Copa.

Mas dentro das condições que a CBF reservou…

Como a gelada concentração em Teresópolis e as invasões da Globo.

O trabalho de Felipão é excelente.

Ele era o técnico talhado para estar à frente no Brasil nesta Copa.

Não há clamor por ninguém esquecido.

Quem deveria ser chamado para disputar o Mundial, foi.

Resolveu com Marin a premiação.

Conseguiu R$ 1 milhão a cada jogador.

“Acertei com o Felipão.

É ele quem manda”, ironizou o presidente da CBF.

Foi vencido, queria dar R$ 900 mil aos atletas.

Se o país está animado, esperançoso pela conquista do hexa…

Só há um responsável.

Tem nome e sobrenome.

Luiz Felipe Scolari…
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