Dilma Rousseff faz apelo a empresários: “Acreditem e invistam no País”

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Em uma tentativa de estimular as parcerias com o setor privado, a presidente Dilma Rousseff fez um apelo aos empresários, pedindo que eles façam investimentos no País.

Durante o pronunciamento de Natal, que foi ao ar na noite deste domingo (23), em cadeia nacional de rádio e televisão, Dilma deixou claro que a estratégia do governo para aquecer a economia em 2013 está baseada nas concessões de portos, rodovias, aeroportos e ferrovias, que serão leiloados no ano que vem.

Para passar confiança, a presidente garantiu aos empresários que o País respeita o investidor e garante a segurança jurídica dos contratos.

— Quero fazer um chamamento a todos os brasileiros, para que mantenham a confiança no Brasil. Aos empresários, para que acreditem e invistam no nosso País. Somos um governo que confia no seu povo, no seu empresariado, que respeita contratos e está empenhado na construção de novas parcerias entre os setores público e privado.

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As declarações fazem referência às novas regras de renovação dos contratos de concessão no setor elétrico, que foram criticadas pelos empresários, e também ao projeto de lei, aprovado no Congresso, de redistribuição dos royalties.

Dilma vetou parte do texto que permitia mudanças em contratos já firmados, em áreas já licitadas.

“Sou uma otimista”

A presidente também respondeu aos críticos que consideram as projeções de crescimento do País muito otimistas.

O governo é questionado sempre que reforça a expectativa de crescimento de 4% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2013, uma vez que esperava uma expansão econômica que não ocorreu este ano.

Dilma reconheceu, durante o pronunciamento, que espera o melhor.

— Sou, como todos os brasileiros, uma otimista. Tenho consciência dos desafios que a crise internacional tem lançado ao nosso País. Sei também que momentos de crise podem ser transformados em grandes oportunidades. Esse é o nosso propósito em cada ação que implementamos em 2012.

Política econômica

No pronunciamento, gravado na semana passada no Palácio da Alvorada, em Brasília, a presidente Dilma também destacou pontos que considera positivos da política econômica implementada ao longo de 2012.

Ela destacou a estabilidade da inflação e a melhora do câmbio como essenciais para criar condições que possibilitaram a queda dos juros “ao menor patamar da história”.

A presidente defendeu que todas as ações do governo em 2012 visavam aumentar o poder competitivo das empresas brasileiras e voltou a confirmar a redução da tarifa de energia elétrica para indústrias e residências.

Ela lembrou que essa era a promessa feita no pronunciamento de 7 de setembro, na celebração da Independência do Brasil.

— Nesses  últimos meses,  apresentei vários programas para enfrentar  os gargalos do crescimento e da competitividade de nossas indústrias. A redução das tarifas de energia simboliza esse desafio. O governo federal reduziu encargos que incidiam sobre a conta  de luz. Isso significa que no início de 2013 a sua conta de luz e das empresas vão ficar menores. O corte será o que anunciei.

A presidente prometeu uma redução de 20% para as indústrias e 16% para as residências. Mesmo sem a renovação dos contratos de grandes estatais de energias, que não concordaram com as regras, Dilma já afirmou que o Tesouro Nacional vai arcar com os custos para garantir os cortes prometidos.

Programas sociais e pleno emprego

Durante os 11 minutos de pronunciamento, a presidente Dilma fez um balanço de seus programas prioritários, a maioria deles de caráter social.

Na visão da presidente, “mesmo com um mundo cheio de incertezas tivemos um ano bom e plantamos as bases para que o próximo seja ainda melhor”.

Ela destacou os números do programa Brasil Sem Miséria, que, segundo o governo, retirou 16,4 milhões de brasileiros da pobreza extrema em 2012.

Dilma também chamou atenção para os números do emprego. Segundo a presidente, até outubro deste ano foram criados 1,7 milhão de novos postos de trabalho, atingindo a marca de quatro milhões de novos empregos com carteira assinada.

Copa do Mundo e Olimpíadas

Sobre as expectativas para os eventos esportivos que serão realizados no País, Dilma Rousseff lembrou que foram inaugurados, na semana passada, os dois primeiros estádios para a Copa do Mundo.

Ela se disse “impressionada com a modernidade” do Castelão, em Fortaleza, e do Mineirão, em Belo Horizonte. Segundo ela, mais quatro estádios serão entregues no começo de 2013, que serão palco da Copa das Confederações.

— Entramos na reta final de preparação para realizar a melhor Copa do Mundo de todos os tempos. Uma Copa que será um sucesso, dentro e fora dos gramados.

A presidente lembra que nos próximos quatro anos, até as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, “os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil”.

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