Dilma minimiza impacto do apoio de Marina a Aécio e diz que movimento é “compreensível”

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SÃO PAULO — A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), tentou minimizar o impacto do . Dilma participou na manhã deste domingo de evento no Centro Educacional Unificado (CEU) de Guaianazes, na zona Leste de São Paulo.

— Não acredito que haja uma transferência automática de votos para ninguém. Estamos numa democracia. Uma pessoa, um voto — disse.

Marina ficou em terceiro lugar no primeiro turno da corrida à Presidência, com cerca de 20 milhões de votos.

A presidente negou que o PT tenha falhado na busca pelo apoio de Marina. E citou que o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, está apoiando o PT. Em 2010, quando disputou a eleição presidencial pelo PV, Marina não anunciou apoio a nenhum dos dois candidatos que disputavam o segundo turno: Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).

Ela disse ainda ter considerado “compreensível” a adesão de Marina à plataforma de Aécio. Dilma afirmou que Marina tem mais “proximidade com o programa econômico de Aécio e menos proximidade de fato com o programa social do meu governo”.

Perguntada pelo fato de a maioria dos outros candidatos estar ao lado de Aécio, Dilma respondeu:

— Os que estão do meu lado representam um projeto. Os que estão do outro, representam outro projeto. Representam uma visão da economia que quando esteve no governo o que fez? Quebrou o país três vezes, deixou o país com uma taxa de juro de 25%, deixou o país com um desemprego de 11,5%, inflação de 12,5%. O desemprego naquela época, dobrava a quadra — rebateu.

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