Dilma diz que não há indício de reforço do PCC aos black blocs durante a Copa

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Presidente defendeu direito a manifestações, desde que não ameacem vidas ou bloqueiem vias

Agência Estado

A presidente Dilma Rousseff disse, nesta quarta-feira (4), durante jantar com correspondentes internacionais, que nem o Palácio do Planalto nem os governos estaduais têm conhecimento de uma ação conjunta de black blocs e do PCC (Primeiro Comando da Capital) durante a Copa do Mundo. Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo no último domingo (2), os black blocs que executaram ações no ano passado prometem transformar o torneio “num caos”e esperam até reforço do PCC.

— Não temos nenhum indício de que isso possa acontecer. Nem nosso serviço de inteligência detectou alguma coisa nesse sentido nem tivemos informações dos governos estaduais.

A afirmação foi divulgada em matéria do jornal argentino “Clarín”. Ao falar de protestos, a presidente defendeu o direito de manifestações, “desde que não haja ameaça à vida de outras pessoas ou fechamento de vias públicas”.

Sobre os atrasos em obras de infraestrutura prometidas para a Copa, Dilma afirmou que ninguém faz (metrô) em dois anos.

— Bom, talvez a China.

Na avaliação da presidente, conforme relato da agência Reuters, os atrasos foram classificados como “o custo da nossa democracia”. Segundo o correspondente da BBC, Dilma considerou “histórias de horror” as discussões de eventuais problemas de transporte durante o Mundial, a questão da segurança dos estádios e a ameaça de uma epidemia de dengue no País.

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