Dez anos depois, Asa sonha reencontrar o Palmeiras, agora na Série B

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“Se o Palmeiras vier, será ótimo, pois teremos um reencontro dez anos depois.” Com essa frase, Sérgio Lúcio, vice-presidente de marketing do Asa de Arapiraca, deixou escapar que o clube não vê a hora de encarar novamente o time de Palestra Itália, vítima de uma das maiores zebras da história do futebol brasileiro, em duelo válido pela Copa do Brasil de 2002.

 


Em entrevista para o R7, o cartola da equipe alagoana afirmou que não acredita na possibilidade de o Palmeiras ser rebaixado, mas não escondeu que um possível rebaixamento da equipe traria uma série de benefícios não apenas para o seu clube, mas para todas as equipes da Segunda Divisão Nacional.

— Ainda não trabalhamos com isso [rebaixamento do Palmeiras], até porque estamos focados em permanecer na Série B. Acreditamos que o Palmeiras saia dessa situação, mas é claro que a presença de um clube grande aumentaria a arrecadação e até o interesse da CBF pela competição. 

Sérgio Lúcio revelou que os históricos duelos contra o Palmeiras, que terminou a temporada 2002 rebaixado no Campeonato Brasileiro, ainda fazem parte do cotidiano do torcedor do Asa, que comemorou o 60º aniversário do clube nesta terça-feira (25), e confessou que o departamento de marketing está esfregando as mãos com a possibilidade de fazer promoções para abrilhantar um possível reencontro.



— A gente sempre analisa os times que estão para cair e, agora que completamos 60 anos, qualquer notícia relacionada ao Asa relembra a situação do Palmeiras. Se acontecer [a queda], não há dúvidas de que seria um ótimo chamariz para o departamento de marketing.



A reportagem do R7 também entrou em contato com José dos Santos Oliveira, presidente do Asa. Assim como fez seu diretor de marketing, Oliveira foi político e evitou escancarar a torcida pela queda palmeirense, mas não foi muito convincente.

—Ter batido o Palmeiras naquela época, com Vanderlei Luxemburgo e tudo, foi o início de uma visibilidade maior para o futebol de Alagoas e para o Asa, mas, agora, nosso foco é lutar para permanecer na Série B em 2013, pois, no futebol, o passado não garante o futuro.

Questionado se a segunda divisão do Nacional teria um atrativo maior com o ‘clássico’ diante do Palmeiras, o presidente foi discreto.

— A competição teria um ganho com a presença de um time grande, mas o Palmeiras ainda tem muito jogo para fazer e pode sair dessa situação. Nós continuaremos pensando na nossa situação atual, e deixaremos o ano que vem para a frente, até porque não tem ninguém rebaixado ou campeão nesse momento.

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