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O vice-prefeito de Rondonópolis, Rogério Salles (PSDB), não se mostra empolgado com a possibilidade de vir a ser o candidato ao Senado, na coligação “Coragem e Atitude Para Mudar”, do candidato ao governo do Estado, senador Pedro Taques (PDT). Com a desistência oficial do senador Jayme Campos (DEM) em buscar a reeleição, o nome do tucano ganhou força no grupo, que em reunião na noite desta segunda-feira (28), praticamente o definiu à vaga. Contudo, ele disse que ainda não houve de fato, o convite oficial.
“Se for feito efetivamente o convite, oficializado a mim, eu vou analisar, pois minhas pretensões políticas eram outras. Até agora são apenas conjecturas, pois não tive nenhuma conversa com o senador Pedro Taques”.
Salles está na coligação proporcional para disputar uma das 8 vagas à Câmara Federal. O tucano destacou que pretende manter seu projeto inicial. “Vou analisar com cautela, porque faço parte de um grupo político e não posso decidir apenas por mim. Mas, uma coisa é sair a deputado federal, outra a senador, são duas campanhas muito diferentes. Além do mais a candidatura já sairá com 30 dias de atraso e minha saída prejudica a chapa à federal. A conjuntura que ficou dentro do agro e a região sul, abriu um bom espaço onde tenho reais chances de ganhar, diferente da campanha passada”.
Rogério chegou a indicou o nome do ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PSB), para assumir o posto de candidato ao Senado. Questionado sobre o enfraquecimento do grupo com a desistência de Jayme e todos os impasses internos, devido a debandada de algumas lideranças, ele disse que não há como negar que abalou.
“Ele (Sachetti) é coordenador da campanha e não teria prejuízo para a chapa. Quanto antes decidirmos, melhor, mas devemos tomar cuidado, pois não temos mais direito de errar. Dizer que não enfraquecu seria cegueira da minha parte. O ideal agora seria ter toda a campanha na rua e não perder tempo, mas o imprevisto aconteceu”.
