O caramujo africano (Achatina fulica) foi introduzido ilegalmente no Brasil inicialmente na década de 1980 como alternativa econômica ao escargot em uma feira agropecuária. Em pouco tempo de criação, verificou-se que o animal não tinha boa aceitação no mercado consumidor brasileiro, o que provocou a desistência da maioria dos criadores que se desfizeram dos animais de forma errônea, liberando-os em jardins, matas ou simplesmente jogando no lixo.
Não encontraram predadores naturais e multiplicaram-se rapidamente, invadindo diversos tipos de ecossistemas brasileiros e se alastrando.
Em Colíder, o departamento de Vigilância em Saúde orienta que os moradores realizem o controle do caramujo-africano realizando a catação e destruição do mesmo.
– Jamais coloque-os no lixo pois assim estará disseminando o problema
– Também não coloque sal nos animais porque isso contamina o solo
– É preciso quebrar as conchas para que elas não acumulem água e se transformem em focos de mosquitos.
– O plano de ação do Ibama recomenda que após a catação os moluscos devem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados.
O PRECONIZADO É O SEGUINTE:
Utilize luvas descartáveis ou sacos plásticos para pegar e manusear os animais;
Proteja a pele e as mucosas: não coma, fume ou beba durante o manuseio do caramujo;
Coloque os caramujos em saco plástico e quebre suas conchas;
Despeje-os em valas com pelo menos 80 cm de profundidade, longe de cisternas, poços artesianos ou do lençol freático;
Aplique cal virgem sobre os caramujos quebrados (cuidado, a cal queima a pele);
Feche a vala com terra;
Retire as luvas e lave muito bem as mãos após isso.