Izabel Barrizon/ GD
Delegado responsável pelas investigações de dois roubos a bancos no interior do Estado ocorridos ontem (27) e hoje (28), Flávio Henrique Sringuetta, chefe da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), acredita que os criminosos responsáveis pelos 2 crimes não participam de uma quadrilha especializada e são amadores.
Em entrevista ao programa Cadeia Neles, Stringuetta explicou ainda que nas ações nas cidades de Nova Maringá (400 km a médio-norte) e Ribeirãozinho (627 km ao sul), os bandidos não utilizaram as características de assalto que ficou conhecido como “Novo Cangaço”, mas sim as do chamado roubo “Vapor”.
| Reprodução Agência em Ribeirãozinho ficou destruída em ação de ladrões |
Na primeira cidade, os criminosos, segundo testemunhas 2, invadiram a agência do Banco do Brasil, renderam funcionários e fugiram levando uma quantia não divulgada em dinheiro. O crime ocorreu na tarde de segunda-feira (27). Em Ribeirãozinho, na madrugada desta terça-feira (28), bandidos explodiram também uma unidade onde funcionava uma agência do BB. O local ficou totalmente destruído.
“Esse tipo de crime preocupa, pois a quantidade de explosivo usado coloca em risco a vida de moradores que residem próximos aos locais”, opinou Stringueta. Segundo o delegado, os criminosos se utilizaram da modalidade de roubo conhecida como “Vapor”, em que agem rápido e em pequeno número, diferente do “Cangaço”, em que os bandidos tumultuam pequenas cidades, levando pânico.
Ainda conforme o delegado, os responsáveis pelos crimes nas duas cidades já estão sendo identificados. Equipes do Bope e Ciopaer (helicóptero da PM) vasculham as áreas à procura dos suspeitos. A Polícia Civil dos locais auxiliam ouvindo as testemunhas, mas o inquérito fica a cargo do GCCO.
