Delegada diz que universitário matou por ciúme da ex-namorada

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Foto/João Vieira
Renan Nascimento foi preso em flagrante logo após o homicídio

A delegada Sílvia Pauluzi, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), descartou a versão de tentativa de assalto alegada inicialmente pelo universitário Renan Antônio do Nascimento, 18, preso na manhã desta segunda-feira (28) pelo assassinato de Cristian Cleydson de Castro, 21, esfaqueado dentro no Terminal do CPA I, em Cuiabá. A delegada trabalha com a hipótese de crime passional, uma vez que o acusado era ex-namorado de uma adolescente de 16 anos e não aceitou o fato de vê-la conversando e trocando carícias com a vítima.

De acordo com a delegada, o motivo do homicídio foi o ciúme da ex-namorada que levou Renan a matar o desafeto. O crime foi praticado pela manhã e o suspeito acabou detido por populares até a chegada da Polícia. Depois de preso, ele, num primeiro momento alegou que não conhecia a vítima e sustentou que entrou no banheiro do terminal de ônibus e lá dentro teria sido abordado pela vítima que estaria armada com uma faca e teria anunciado um assalto. Ainda na tentativa de justificar sua ação alegando legítima defesa, o jovem disse que reagiu e tomou a faca atingindo o suposto assaltante com um golpe.

Contudo, ao ser ouvido pela delegada, Renan acabou mudando de versão descartando a suposta tentativa de assalto. A delegada também disse que existem 2 testemunhas que presenciaram Renam observando a ex-namorada conversando com Cristian e trocando carinho. Momentos depois de conversar com a garota, o rapaz foi ao banheiro e Renan foi atrás. Lá dentro desferiu o golpe de faca contra a vítima no abdome.

Na tarde desta segunda-feira, o acusado continuava na sede da DHPP enquanto a delegada finalizava o auto de flagrante por homicídio. Sobre a faca utilizada no crime, que foi apreendida ainda na cena do crime, a delegada não repassou qualquer detalhe.

A adolescente, pivô de crime, também foi conduzida para a delegacia para prestar esclarecimentos. Um advogado acompanhou a família do acusado. Ainda pela manhã, o pai da adolescente disse que ela e Renan estavam separados há mais de 1 mês. Informação que foi negada pela mãe de Renan. “Eles passaram mais de 2 horas no celular ontem à noite e se veem todos os dias. Eles estão juntos há 2 anos”, disse a mulher.

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