Delator de Riva revela falsificação de 600 notas

Data:

Compartilhar:

GD


O deputado Mauro Savi (PR) presta depoimento nesta quarta-feira (24) para juíza Selma Rosane Santos Arruda, titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Ele foi arrolado como testemunha do ex-deputado estadual José Riva (sem partido), que é acusado de arquitetar um esquema que desviou R$ mais de R$ 2 milhões do parlamento através da antiga verba de suprimento.

Também são réus neste processo os ex-chefes de gabinete Geraldo Lauro e Maria Helena Ribeiro Ayres Caramelo.

Os réus foram presos na Operaçõe Metástase e Célula Mãe deflagradas pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).

Siga em tempo real

14h51- Audiência é encerrada. 

14h32- O depoimento de Marisol Castro Sodré é remarcado para o dia dia 26 de fevereiro. Advogado de Maria Helena pede revogação da prisão sobargumento de sua clinte está presa há mais de 120 dias e por não apresentar perigo ao processo, mas, MP pede vista.

14h32- O delator diz que resolveu falar a verdade porque foi preso. Ele disse que mentiu na primeira em seu depoimento para poupar o Vinicius.

14h28 – Advogado do delator interfere a fala do advogado George e diz que haverá outra operação com o depoimento de seu cliente.

14h24-  Advogado George, questiona delator se o MP não quis saber os nomes de outros deputados ao qual ele citou que também receberam notas ‘frias’. “Eu falei em um segundo depoimento e falei os nomes dos deputados. Foi no Gaeco, mas não me recordei os nomes, e na terceira me recordei e levei as notas”. 

14h19- Promotor pergunta se ele conheceu o advogado Nery, ele respondeu que não. MP quer saber para quem era estas notas. Ele disse que emitiu para José Riva e para outros deputados. Este esquema foi de 2011 ao final de 2014. Eram em torno de 8 notas mensalmente. MP pergunta onde ele conheceu Vinicius. “Conheço ele há mais de 20 anos. Conheci ele jogando bola e num desses bate papo ele perguntou se eu tinha alguma empresa para fornecer notas para a Assembleia”. O delator declarou que o Vinicius é quem pedia as notas e determinava os que deveria ser colocado nela. “Pagavam em dinheiro”.

14h17- Magistrada pergunta se Alexandre Nery foi mandado por alguém, ele disse que foi apenas da AL.

 14h08- Quem depõe agora é colaborador, o contador Hilton Costa Campos. Ele afirma que fez notas falsas para a Assembleia Legisaltiva. Ele revelou que foram mais de 600 notas vindo de 4 empresas. Ele recebeu 3% do valor total. “ganhava 10%  e depois eram rateados entre ele e o Vinícius, e  havia desconto do imposto”. O Vinícius trabalhava na Assembleia, ele disse que foi intimado e posteriormente Vinicius também foi intimado. “Ele falou que o Alexandre Nery iria resolver e que iria falar com nós”.

14h05- MP , diz que teve ajuda para fotógrafo, micaretas, festas e outros. 

14h03- Promotor Marcos Bulhões pergunta sobre o assistencialismo de José Riva, ele diz que Riva atendia pessoas de todo estado, diferente dele que tem um polo eleitoral. MP questiona se ele fazia campanha eleitoral. Ele diz que atendia pessoas do estado inteiro, pois, ele é político.

14h- Ao MP, Savi afirma que usava para assistencialismo, “certo ou errado usava sim e arrumava-se nota para isso”. Ele diz que não tem como fazer caixa deste dinheiro, porque era nominal. MP perguntou sobre limite de gasto, ele responde que é estipulado pela presidência da Casa. “Tinha gabinete que não pegava dois ou três meses sem pegar, ou pegava tudo de uma vez”.

14h59- Savi diz que atualmente não é preciso prestar contas desta verba. 

13h58- Advogado de Geraldo Lauro, Ardonil Gonzales questiona se ele percebeu alguma organização criminosa na Assembleia ou se os acusados teriam se organizado para saquear os cofres públicos, ele respondeu que não. Savi confirma que os pedidos de ajuda por parte da população chegam constantemente no parlamento. A verba conforme ele, foi usada para ajudar pessoas, auxilio, ou para gastos de gabinete. “Cabe cada pessoa responder, o que eu sei é isso”.

13h51- Deputado Mauro Savi começa a ser ouvido e diz para a magistrada que é amigo pessoal de José Riva. Para a defesa de José Riva, ele alega que todos os gabinetes possuíam a verba de suprimento. Savi diz que todas as decisões da Casa é aprovada através de colegiado. 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

EPISÓDIO 1

Notícias relacionadas