A Vara Especializada do Meio Ambiente de Cuiabá concedeu a prisão preventiva de sete integrantes da quadrilha presa na operação “São Tomé”. Seis tiveram os mandados de prisão cumpridos neste sábado (19). Um ainda está foragido. O inquérito policial deve ser concluído em 10 dias.
Permanecem presos: Antonio Paulo de Oliveira (Pachola), acusado de ser o articulador e autor da grilagem de terras (esbulho), posse e porte de armas de fogo, crimes ambientais, sócio da Fazenda Moreira; Gilmar Aliberte, acusado de comercializar créditos florestais da Fazenda Moreira, grilagem de terras; Luiz Carlos de Melo, sócio na grilagem da Fazenda Moreira e comercialização de créditos florestais; José Almir de Melo, acusado de grilagem de terras, uso de documentos falsos na Sema e comercializador de créditos florestais.
Também foram presos, Péricles Pereira Sena, engenheiro Florestal responsável pelo plano de exploração florestal fraudado, acusado de corrupção ativa e crimes Ambientais; e Jackson Monteiro de Medeiros, servidor da Sema, responsável pela fiscalização in locu que ratificou a fraude no PEF da Fazenda Moreira, e acusado de corrupção passiva. Ele responde a Inquérito Policial por corrupção em Sinop. Respondeu a Processo Criminal por extorsão em Santo Antônio do Leverger. Foi preso na “Operação Guilhotina” no ano de 2007.
Rodrigo Lara Moreira, testa de ferro da quadrilha, acusado de falsificação de documentos para grilagem de terras, uso de documentos falsos e corrupção, continua foragido.
A operação “São Tomé” foi deflagrada pela Polícia Judiciária Civil no dia 10 de março para desarticular um esquema de grilagem de terras para obtenção de licenças ambientais fraudulentas, destinadas à exploração de madeiras retiradas de áreas ilegais. Quinze pessoas foram presas nas investigações realizadas pela Delegacia Municipal de Sinop e a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), de Cuaibá.
O delegado Luiz Henrique de Oliveira, de Sinop, disse que a Justiça manteve preso os principais alvos do esquema e que a Polícia Civil conseguiu convencer o Judiciário do poder da quadrilha.
Estão no comando das investigações os delegados Luiz Henrique de Oliveira, de Sinop, Carlos Fernando Cunha da Costa e João Henrique Brito Santos, ambos da Dema de Cuiabá. As informações são da assessoria