Os melhores lances santistas, por sinal, saíram dos pés de um contratado: o meia Bernardo, que treina há um bom tempo no CT Rei Pelé, mas ainda não havia tido a oportunidade de entrar em campo. Aos 11, ele levantou bola na cabeça de David Braz, que carimbou a trave. Na sequência, outro levantamento, só que para Bruno Rodrigo, que mandou na rede pelo lado de fora.
Na resposta, os baianos contavam com a velocidade do participativo Lulinha, que só pecava no excesso de passes errados. Em falta sofrida por ele quase na linha da grande área, Gerley bateu firme e exigiu boa defesa de Aranha.
Depois, no entanto, a empolgação pareceu ter diminuído e o nível da apresentação caiu drasticamente. Uma má notícia para o Santos foi a lesão de David Braz, que, antes do intervalo, saiu machucado com suspeita de um estiramento na coxa.
Na etapa final, com a diminuição da chuva, a expectativa era de que o embate melhorasse, mas isso acabou não ocorrendo. Desentrosado, o Santos seguia sem ameaçar. Mais inteiro, o time da casa abusava dos lances pela lateral e das bolas jogadas na área.
Na melhor das oportunidades, no entanto, Ciro recebeu na frente e bateu cruzado, mas parou em Aranha. Substituto do centroavante, Junior, pouco depois, recebeu e, de primeira, mandou forte. A bola passou por cima do gol.
No fim, Borges ainda teve duas chances para desempatar, mas errou o chute na primeira vez, mandando rente à trave, e depois parou em boa defesa de Marcelo Lomba, já nos acréscimos.