O secretário de Segurança Pública do Estado, Diógenes Curado, já comunicou que irá cumprir decisão da Justiça Federal que determinou o afastamento do diretor-geral da Polícia Judiciária Civil, o delegado Paulo Vilela. No lugar de Vilela assume o seu adjunto, delegado Sebastião Finotto da Silva.
Vilela é acusado de prevaricação para beneficiar o presidente da Assembleia, deputado José Riva (PSD), e de cometer crime de quebra de segredo de Justiça em investigação de compra de votos em Campo Verde, que teriam ocorrido por parte do parlamentar nas eleições de 2010.
A diretoria da Polícia Judiciária Civil, informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não foi comunicada da decisão judicial. A sentença é do dia 27, do substituto da 5ª Vara Federal de Cuiabá, juiz Fábio Henrique Rodrigues de Moraes Fiorenza.
O juiz acatou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), em que o diretor também é acusado de cometer crime de improbidade administrativa ao editar uma portaria na qual atraía para si os documentos que estavam de posse do delegado-titular de Campo Verde. Papéis apreendidos que comprovariam a captação ilícita de sufrágio por parte do deputado Riva.
Conforme a denúncia, assessores do delegado Vilela e de Riva chegaram a ir até o município buscar o material e o entregou ao então chefe da Casa Civil do Governo Silval Barbosa (PMDB), Éder Moraes.
