Cuiabá pode iniciar vacinação contra Covid até final de fevereiro, revela secretária

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Vacina da Johnson

Até final de fevereiro, Cuiabá deve começar sua etapa da vacinação contra Covid-19 (a doença causada pelo coronavírus). É o que revela a secretária municipal de Saúde, Ozerina Félix, em entrevista à rádio Jovem Pan nessa terça (12). Enquanto as doses não chegam, a gestora alerta que a rede pública da Capital pode entrar em colapso por conta da explosão de infecções dos últimos dias.

Segundo Ozerina, a prefeitura já fechou o contrato com o Governo Federal para distribuição das vacinas. “Ele já até mandou algumas datas e agora, já no final de fevereiro, a nossa perspectiva é que já estejamos vacinando”. A secretária pontua também que, por conta desse contrato fechado, “estamos tranquilos em relação a vacina”.

“A população tem que entender que o crescimento é resultado das ações que ela faz. Hoje, a gente precisa se prevenir

Secretária de Saúde de Cuiabá, Ozerina Félix

A secretaria também pontua também que os freezers para armazenamento das vacinas estão praticamente providenciadso. Isso porque, as doses do imunizante precisam de uma refrigeração mais fria do que as demais vacinas. Ela fala também que se irá fazer uma tomada de preços para aquisição de seringa e agulha.

Nesta terça (12), área técnica da pasta está terminando o processo de organização. Eles vão fazer o fechamento desse plano nessa quarta (13) e apresentar ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para aprovação. Caso aprove, a secretária diz que pretende divulgar o plano de imunização ainda nessa semana.

Rede de saúde vai colapsar

Enquanto os cuiabanos não têm a vacina, Ozerina alerta para o crescimento de casos de Covid-19 dos últimos dias. “A população não precisa nem de especialista para ver que os casos estão crescendo”, pontua. Ela aponta que tudo é uma questão de responsabilidade da população.

Ela fala que a rede privada está bastante comprometida. Na rede pública, a ocupação está em crescimento. Dados da pasta apontam que, até a última sexta (8), metade dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão ocupados; no Estado, a taxa é superior a 60%.

Se os cuiabanos não fizerem nada, ela afirma que a rede vai entrar em colapso. “A população tem que entender que o crescimento é resultado das ações que ela faz. Hoje, a gente precisa se previnir, tome cuidado, quem tem principalmente pessoal de risco em casa, que tome o maior cuidado possível. Precisamos abaixar essa taxa. Senão logo o sistema entra em colapso”.

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EPISÓDIO 1

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