Cássio revela que torcedores pedem para beijar mão que defendeu chute de Diego Souza

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O goleiro Cássio teve uma trajetória até finalmente virar titular do Corinthians. E um lance definiu seu status de ídolo e o consolidou como inquestionável na posição: a defesa no chute de Diego Souza nas quartas de final da Libertadores, no Pacaembu. Para muitos, esse foi o momento em que o time do Parque São Jorge venceu a tão sonhada competição. Depois disso, a vida do camisa 24 mudou, conforme conta em entrevista ao site oficial da Fifa.

— Depois disso foi muito engraçado. Os corintianos vinham me agradecer e alguns queriam até beijar a mão. Outros queriam tirar foto, mas desde que eu mostrasse a mão esquerda. Quando fiz a defesa, parecia que era um gol. Aquele jogo foi a chave para o time vencer a Libertadores. Foi o duelo mais equilibrado. Era como um jogo de xadrez, em que ninguém podia errar. Se tomasse o gol naquele momento, acho que o time não conseguiria virar. Teria muito pouco tempo para empatar e virar. Então eu tinha de estar focado e preparado para tudo.

Cássio penou para chegar ao patamar que está hoje. Após uma passagem meteórica pelo Grêmio, foi contratado pelo PSV no final de 2007. Na equipe holandesa não foi aproveitado e foi emprestado ao Sparta Roterdã, onde conseguiu atuar mais. No entanto, os altos e baixos só foram parar quando finalmente retornou ao Brasil para jogar no Corinthians.



— Claro que na Holanda houve tempos em que pensei: será que eu sou bom mesmo? Eu me perguntava se era falta de sorte ou coisa parecida. Até perguntei para o técnico o porquê de eu não ter tido chances. Até hoje estou esperando a resposta. Na reta final antes de vir embora, vi que tinha de começar a trabalhar por mim. Deveria trabalhar a cabeça e mais ainda a parte técnica. Lá é pouco treino, só uma vez por dia, então eu ia para a academia do prédio onde morava e fazia uma carga extra. Só queria estar pronto.
 

Foi justamente graças a essa prontidão que Cássio conseguiu dar conta do recado quando finalmente teve a chance que tanto queria no Corinthians. O goleiro, inclusive, revelou que muitos amigos acharam que não seria uma boa ideia assinarcontrato com o Timão, pois a pressão poderia prejudicar o recomeço do arqueiro.

— Estava muito confiante, treinando muito bem, física e tecnicamente. Muitos achavam que era uma furada, por assim dizer. A cobrança seria grande, e eu sabia disso, mas estava preparado.

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