O jogo – O torcedor ainda não tinha nem se acomodado nas arquibancadas do Estádio Ronaldo Junqueira e já acompanhou a primeira tentativa de gol da Caldense, que logo na saída de bola tentou surpreender o Cruzeiro. Após a investida inicial da Veterana, a Raposa acertou o posicionamento em campo e passou a ter maior volume de jogo.
Atuando com três atacantes, que procuraram se movimentar durante todo o tempo, o time cruzeirense manteve a bola no campo de ataque na maior parte do jogo, enquanto a equipe da casa se limitou a marcar os jogadores do Cruzeiro e tentar jogadas de contra-ataque ou explorar alguma falha celeste.
Com espaço no campo defensivo, o Cruzeiro avançou as linhas de marcação, o que obrigou em algumas ocasiões o goleiro Fábio a atuar como uma espécie de líbero, auxiliando a zaga da Raposa. Após 15 minutos de pressão do time da capital, o Cruzeiro diminuiu o ritmo, o que permitiu a Caldense sair um pouco do campo de defesa.
Aos 17, Montillo cobrou falta rápida acertando lançamento para o avante Wellington Paulista, que foi derrubado pelo goleiro Glaysson, o árbitro Igor Junio Benevenuto não titubeou e marcou o pênalti para o Cruzeiro. Na cobrança, o próprio Wellington Paulista acertou o meio do gol do arqueiro do time de Poços de Caldas para inaugurar o marcador.
O gol cruzeirense voltou a dar dinamismo ao jogo, obrigando a Caldense a atacar mais a Raposa, sob risco de tomar uma goleada. Com isso, a partida melhorou em termos técnicos, com chances para os dois lados, mas com o Cruzeiro ainda melhor no jogo e com mais posse bola.
O desequilíbrio em favor do time celeste passou a ser evidente após os 32 minutos, quando o atacante Max recebeu o segundo cartão amarelo no jogo e acabou expulso, deixando a Caldense em desvantagem numérica e no placar. Aproveitando a facilidade, aos 38, o zagueiro uruguaio Victorino apareceu como elemento surpresa dentro da área da Veterana para marcar o segundo gol do Cruzeiro.
Logo no primeiro minuto da etapa complementar, o Cruzeiro ampliou a contagem. A zaga da Caldense falhou e Wellington Paulista deu uma assistência perfeita para Anselmo Ramon, que de primeira fuzilou a meta do goleiro Glaysson, em um belo gol para os visitantes, que não tiveram problemas para dominar todo o segundo tempo.
Aos 14, Montillo chegou à linha de fundo e colocou na cabeça do atacante Wallyson, que só teve o trabalho de empurrar para as redes para transformar o placar em goleada. Aos 27, Anselmo Ramon, marcou o quinto aparecendo livre atrás da zaga da Caldense. Em ritmo de treino, o Cruzeiro tirou o pé do acelerador, e ainda se deu o luxo de perder várias chances para consolidar um marcador ainda mais elástico.