Na noite desta quarta-feira (20), o Corinthians deu um passo inédito em sua história: classificou-se à final da Libertadores. Entre os jogadores, uma palavra define o que significaria um possível título para a torcida alvinegra, cansada das gozações dos rivais: libertação. Na saída do Pacaembu, o meia Alex, que já ganhou o mesmo torneio pelo Internacional, reforçou o ponto de vista.
— A partir do momento em que vier a Libertadores, eu defino como uma libertação para a torcida e para o clube. Melhora tudo, a autoestima, o clube como empresa, a confiança. Para isso, temos que fazer o que nos trouxe até aqui. Não podemos mudar agora.
O zagueiro Leandro Castán é um dos principais responsáveis por esse estilo de jogar citado por Alex. Afinal, vem de seu setor a principal força do Corinthians, que é o poder de se defender. Foram apenas três gols tomados em toda a competição. O camisa quatro do time do Parque São Jorge acha que o time precisa se impor.
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— A gente carrega 102 anos de história sem nunca ter chegado a final. É muita pressão, muita coisa em jogo. Hoje vimos que estávamos respeitando demais o Santos no primeiro tempo e mudamos a postura no segundo.
O volante Paulinho afirmou que ainda vai demorar uns dias para cair a ficha de que esse grupo já foi mais longe do qualquer outro na principal competição sul-americana e maior sonho dos torcedores do Corinthians.
— Nós não temos a dimensão da coisa ainda, é difícil falar, vai ser melhor se conquistar a Libertadores.
Agora, o Corinthians só espera para ver quem será seu adversário na decisão. Universidad de Chile e Boca Juniors-ARG duelam nesta quinta (21) e o time argentino é favorito por ter vencido o primeiro jogo por 2 a 0, em casa.