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A confusão entre torcedores de Corinthians e Vasco ocorrida no último domingo (25) no estádio Mané Garrincha, em Brasília, teve um protagonista bem conhecido da Justiça boliviana. Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo nesta terça-feira (27), o homem sem camisa na foto é Leandro Silva de Oliveira, o Soldado, um dos 12 corintianos que ficaram cinco meses e meio presos em uma penitenciária de Oruro, na Bolívia, por conta da morte do jovem Kevin Espada em partida válida pela Taça Libertadores
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De acordo com a reportagem, Soldado foi um dos primeiros a correr em direção aos fãs do Vasco no Mané Garrincha, que não conta com barreiras de proteção entre as torcidas. Ele inicialmente foi contido por policiais, mas com a chegada de mais corintianos voltou a atacar e, na linha de frente, chegou a servir de escudo para os companheiros
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Leandro (sem camisa novamente nesta imagem) é sócio da maior organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, e graduado na alta cúpula da torcida. Junto de outros quatro corintianos, ele foi liberado pela Justiça boliviana apenas no dia 2 de agosto. Antes, em 6 de junho, outros sete torcedores do time paulista haviam sido soltos por falta de provas
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O Estadão diz ainda que outro torcedor que ficou preso na Bolívia, Hugo Nonato, o São Luiz, também esteve presente ao jogo em Brasília, mas não é possível identificá-lo nas imagens da briga
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Leandro, Hugo e outros dez corintianos foram acusados pelo assassinato de Kevin Espada, atingido por um sinalizador atirado pela torcida do Corinthians durante a partida entre a equipe e o San José de Oruro, em 20 de fevereiro. Já no Brasil, um menor de idade assumiu a culpa pelo ocorrido. Ele chegou a prestar depoimento à Justiça e cedeu impressões digitais, mas continua solto
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Pelo fato de Leandro ter sido considerado inocente no caso de Kevin Espada, a prisão na Bolívia não o prejudicaria em caso de uma punição pelo incidente de domingo (25). Segundo o Estatuto do Torcedor, ele pode ser excluído por três anos dos estádios brasileiros por “promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em eventos esportivos”. A Gaviões não se pronunciou sobre o caso