Conheça as doenças que mais matam as mulheres brasileiras

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As doenças crônicas não transmissíveis constituem a principal causa de mortes no mundo, entre elas derrame, infarto e diabetes. No entanto, na última década, observou-se uma redução de aproximadamente 20% nas taxas de mortalidade por essas doenças no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Confira o ranking das doenças que mais matam as mulheres e aprenda como se prevenir

Popularmente conhecido como derrame, o acidente vascular cerebral (AVC) é a primeira causa de morte e incapacidade no Brasil. A pressão alta é o principal fator de risco para a doença, ou seja, hipertensos têm quatro vezes mais chances de sofrer um derrame. “As mulheres que fumam e tomam anticoncepcionais têm risco aumentado de AVC em relação às que levam uma vida saudável”, alerta o cardiologista dr. Otavio Gebara, diretor de Cardiologia do Hospital Santa Paula, em São Paulo. O médico cita como sintomas da doença sensação de adormecimento de um lado do corpo, perda parcial e súbita da visão e tontura


A melhor forma de prevenir o AVC é mudar hábitos de vida, como controlar o consumo de sal, açúcar e gorduras,praticar atividade física, manter o peso corporal e abandonar o cigarro. Além disso, o cardiologista dr. Marcelo Cantarelli, da SBHCI (Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista), acrescenta a importância de tratar os fatores de risco. “Mulheres hipertensas, diabéticas, com sobrepeso ou obesidade e dislipidemia devem ter cuidado redobrado, pois essas doenças potencializam o risco de AVC”

infarto ocupa o segundo lugar na lista das doenças que mais matam as brasileiras. Entre os fatores de risco, o dr. Gebara cita hipertensão, diabetes, tabagismo e colesterol. “Após a menopausa, a chance de infarto aumenta drasticamente”. O médico também alerta para os sintomas do quadro, entre eles, “dor forte no peito, náuseas, vômito, mal-estar, suor frio e tontura”. Como as mulheres costumam ser mais tolerantes à dor, muitas vezes esses sinais são ignorados. “E a mortalidade está diretamente relacionada ao tempo de atendimento”, completa o dr. Cantarelli

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