Usando até a seleção brasileira.
E obter todos os benefícios políticos dessa ação.
Essa foi a missão de José Maria Marin e Marco Polo del Nero.
Os dois perceberam que não adiantaram os telefonemas.
Foram ontem para o Paraguai.
Para a sede da Conmebol.
(…)
Mostrou sua arma secreta.
Avisou que já organizou uma partida entra Brasil e Bolívia.
O amistoso será em Santa Cruz de la Sierra.
A CBF nem vai cobrar os R$ 2 milhões de sempre.
“Será um jogo pelo Kevin”, declarou Marin.
O menino morto será homenageado.
Há a possibilidade de a arrecadação ser dada aos seus familiares.
Ou seja: a seleção servirá para aliviar a pena ao Corinthians.
Tive detalhes da viagem de Marin e Marco Polo ao Paraguai.
Da visita dos dois à sede da Conmebol.
E pude antecipar o amistoso entre Brasil e Bolívia por Kevin.
O post saiu no dia 1º de março.
Foi exatamente o que veio a acontecer.
Seguindo o script.
O Corinthians teve sua torcida liberada para o Pacaembu.
A partir de hoje contra o Tijuana.
Como a diretoria queria.
E veio a confirmação ontem à noite o amistoso entre Brasil e Bolívia.
No dia 6 de abril.
Em Santa Cruz de La Sierra, sem o drama da altitude.
A cidade fica apenas a 416 metros acima mar.
São Paulo, como exemplo, tem uma altitude de 700 metros.
O dinheiro será revertido aos pais do menino morto na partida entre San Jose e Millonarios.
Lambert e Carola, humildes professores, cuja renda mensal é de R$ 800,00.
O Brasil abrirá mão de sua cota de R$ 2 milhões.
O jogo terá um caráter humanitário.
Serão levados apenas atletas que atuam no país.
A atitude da CBF também poderá ter outro efeito colateral.
Amenizar a pressão sobre os 12 membros das organizadas presos em Oruro.
A justiça boliviana continua resistente.
Apesar de toda pressão do Itamaraty.
E do menor H.A.M. assumindo publicamente ter disparado o sinalizador que matou Kevin.
Ou ainda peritos brasileiros mostrarem que ele poderia estar acompanhado por um maior.
E mais: a Gaviões da Fiel ter alugado uma casa de R$ 1 mil mensais só para os 12 acusados.
Assim como o protesto de torcedores em frente à Embaixada Boliviana.
A justiça do país andino não cedeu sequer ao relaxamento da prisão.
Não permitiu que os 12 corintianos aguardassem julgamento fora da prisão de San Pedro.
Continua valendo a acusação de dois deles pela morte.
Os outros dez como cúmplices.
A esperança da Gaviões e do Pavilhão Nove é que amistoso seja visto como um gesto de boa vontade.
E reflita sobre os seus membros presos em Oruro.
A justiça boliviana continua resistente.
Apesar de toda pressão do Itamaraty.
E do menor H.A.M. assumindo publicamente ter disparado o sinalizador que matou Kevin.
Ou ainda peritos brasileiros mostrarem que ele poderia estar acompanhado por um maior.
E mais: a Gaviões da Fiel ter alugado uma casa de R$ 1 mil mensais só para os 12 acusados.
Assim como o protesto de torcedores em frente à Embaixada Boliviana.
A justiça do país andino não cedeu sequer ao relaxamento da prisão.
Não permitiu que os 12 corintianos aguardassem julgamento fora da prisão de San Pedro.
Continua valendo a acusação de dois deles pela morte.
Os outros dez como cúmplices.
A esperança da Gaviões e do Pavilhão Nove é que amistoso seja visto como um gesto de boa vontade.
E reflita sobre os seus membros presos em Oruro.
O jogo entre brasileiros e bolivianos não deve alterar os planos de Mario Gobbi.
O presidente corintiano está disposto a mandar parte da renda de um jogo aos familiares de Kevin.
Possivelmente de Corinthians e San Jose no Pacaembu.
A definição deverá acontecer nos próximos dias.
Mas uma coisa é certa.
A missão de Marin e Marco Polo na sede da Conmebol deu resultado.
Nicolás Leoz adorou a ideia do amistoso do Brasil e Bolívia.
A postura do presidente vitalício da entidade pesou.
E o julgamento foi favorável ao Corinthians.
O time terá seus torcedores de volta ao Pacaembu a partir de hoje.
Marin ficou especialmente contente.
Acredita ter dado um tapa de ‘luva de pelica’ em Andrés Sanchez.
Ajudou o clube de seu rival político.
Seu possível candidato da oposição à eleição da CBF em 2014.
O dirigente acredita ter mostrado a ele.
‘Todos os clubes são iguais’ na sua administração.
Mas nem todos merecem um amistoso da seleção brasileira.
Com a CBF abrindo mão dos R$ 2 milhões que ganha como cachê.
Apenas para tenha aliviada a sentença de um julgamento complicado.
Só o Corinthians, o campeão mundial.
E clube que Marin deseja ao seu lado.
Principalmente na eleição de 2014.
Quando ele quer consagrar Marco Polo como seu sucessor.
A atuação da CBF provocou profundo alívio no Parque São Jorge.
Ainda mais diante das dificuldades em relação ao patrocínio da Caixa Econômica Federal.
E da liberação de verbas para o Itaquerão.
O clube teve ao menos o retorno de sua torcida ao Pacaembu.
E a certeza de que, se o time chegar à final, embolsará pelo menos R$ 15 milhões.
As coisas acontecem assim na América do Sul.
No Brasil.
Como pôde ser antecipado pelo blog há 13 dias…