Com garantia de Juvenal de não ser punido, Luis Fabiano volta calado

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Personagem principal da primeira final da CopaSul-americana, tendo recebido cartão vermelho aos 13 minutos por tentar revidar agressão de um zagueiro do Tigre, Luis Fabiano voltou calado de Buenos Aires, no início da noite desta quinta-feira.

Por ter falado bastante em La Bombonera, o atacante são-paulino não parou para conceder entrevista no Aeroporto de Guarulhos. Ainda na Argentina, ele reconheceu o erro, disse que seria uma das noites mais difíceis da carreira e até cogitou "largar o futebol".

Apontada pelos próprios companheiros e o técnico Ney Franco como uma das razões para a baixa produção da equipe e o consequente 0 a 0, sua expulsão não resultará em punição por parte da diretoria. No desembarque da delegação, o presidente Juvenal Juvêncio tratou de encerrar o assunto.

"O Luis está se condenando, está se autoflagelando pelo que fez. A partir daí, já é um castigo. Então ele não vai ser punido", disse o mandatário, com discurso contrário do vice-presidente, João Paulo de Jesus Lopes, de que qualquer atitude seria discutida e tomada internamente.

Se não será punido financeiramente, Luis Fabiano ao menos terá que cumprir gancho automático na competição, ficando fora da segunda partida da decisão, na quarta-feira que vem, no Morumbi. Em cinco jogos no torneio, ele fez um único gol.

Seu substituto começa a ser definido nos próximos dias. O elenco retorna aos trabalhos na manhã desta sexta-feira, no CT da Barra Funda, mas a primeira atividade com bola dos jogadores que viajaram à Argentina deve ocorrer no dia seguinte.

Para ser campeão, o São Paulo depende de vitória simples na próxima semana. Qualquer empate levará a decisão para a prorrogação. Em caso de igualdade também no tempo extra, o vencedor será definido nas cobranças de pênalti.

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