Com estrutura centralizada, Lacerda sofre para manter linha de Eder

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Com um perfil mais discreto do que o seu antecessor Eder Moraes, o ex-deputado estadual e secretário da Casa Civil José Lacerda herdou um estrutura “pesada”, com uma série de atribuições em todas as secretarias, que vão tornar a sua missão complexa e até espinhosa em alguns momentos. Ele terá que manter a mesma linha dura implementada pelo próprio Eder em relação às demais secretarias.

     Durante a reestruturação da máquina no início do ano, o ex-secretário e hoje presidente da Agecopa conseguiu, com o aval do governador Silval Barbosa (PMDB), centralizar uma série de ações na pasta. Assim, Lacerda herdou a incumbência de controlar 136 cargos, entre eles dos adjuntos Vivaldo Lopes (Gestão Integrada e Modernização Institucional), Acelina Pereira Marques (Ação Governamental), Vicente Falcão (Políticas e Programas de Desenvolvimento) e Benedito Pinto (Relações Políticas) e ainda tendo vinculados à estrutura de adjunto de Brasília e as pastas extraordinárias de Logística Intermodal e Transportes, sob Francisco Vuolo, e de Apoio Institucional às Ações da Agecopa e do PAC, com Djalma Mendes.

   Cabe a ele, acompanhar, por exemplo, as ações tomadas para conclusão da Ferronorte, trecho entre Itiquira e Rondonópolis, a reforma do aeroporto internacional Marechal Rondon, além das questões relativas as desapropriações necessárias para a Copa de 2014. Lacerda terá de fazer um rigoroso gerenciamento e acompanhamento de tudo o que acontece para que possa mensurar os resultados para garantir a execução técnica, administrativa e política do Plano de governo proposto por Silval.

     Lacerda, então, que atua como uma espécie de governador substituto, tem que filtrar tudo o que acontece para que Silval não fique sobrecarregado e resolva apenas as questões mais importantes. Para tanto, terá que ter pulso firme, para conseguir manter a centralização das pastas. O ex-vice prefeito de Cáceres precisa também resolver as crises internas dentro do staff e contornar problemas e crises com os partidos aliados, deputados e outras lideranças.


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