O presidente estadual do PR e deputado federal, Wellington Fagundes, analisou o momento de conjecturas após reunião com o presidente regional do PDT, deputado estadual Zeca Viana. Sobre a possibilidade de aliança com o PDT do senador Pedro Taques, potencial candidato ao governo do Estado em 2014, Fagundes ressalta o diálogo aberto com todas as siglas.
A aproximação do PDT com o PR, pode gerar uma crise nas discussões com o PMDB sobre 2014, já que o PR compõe a base governista de Silval Barbosa. Fagundes analisa que o partido dá o respaldo ao governo, mas que em ano de eleição, as configurações tendem a mudar.
Fagundes tenta viabilizar sua candidatura ao Senado, após negativa do senador Blairo Maggi (PR) em disputar o governo em 2014.
“Não temos dificuldade em conversar um projeto para o Estado, estamos abertos ao diálogo com todos os partidos que nos procurarem. O momento é de conjecturas”, avaliou.
A intenção desta aproximação é reeditar a aliança de 2012 que elegeu o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB). No entanto, o PMDB mantém diálogo para reeditar a aliança de 2010, que elegeu Silval Barbosa.
“No cenário nacional, o PDT compõe a base da presidente Dilma Roussef (PT), o governador Silval Barbosa também é, e não tivemos problemas em disputar as eleições em Cuiabá, em palanques opostos”, observou.
Conforme o deputado, os partidos que querem a majoritária devem buscar o diálogo. “Temos que amadurecer o diálogo, o PDT nos procurou para uma conversa de presidente para presidente e agora devemos marcar uma reunião com as Executivas”, disse.
Para Fagundes as coligações estão dentro de um compromisso que não é duradouro. “Temos um projeto em comum, mas a cada período, existem e exigem mudanças. Em ano eleitoral a situação muda”, analisou.
O presidente do PR também destacou que o partido não possui vetos ou restrições a nenhuma outra sigla. “Agora é o momento de conversas, de buscar entendimentos, mas não de selá-los”, concluiu.