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Ao criarem esses cigarros, os fabricantes passaram a comercializar esses produtos como se eles fossem mais seguros que os convencionais. De acordo com Prue Talbot, autora do estudo, as análises mostram que a menor quantidade de substâncias cancerígenas nos cigarros “light” não reduz a toxicidade deles.
Segundo os cientistas, como atualmente não é possível medir a toxicidade em células embrionárias adultas, os pesquisadores fizeram as comparações utilizando células-tronco embrionárias.
– Essas células oferecem o melhor modelo para avaliar os efeitos tóxicos durante o estágio pré-natal de desenvolvimento, que é mais sensível a substâncias tóxicas.
Os pesquisadores descobriram ainda que a fumaça provocada pela queima do cigarro causa mais danos às células-tronco embrionárias do que a fumaça inalada – independente de o cigarro ser light ou tradicional.
– Estas informações devem ser levadas em conta quando forem estabelecidas regras de venda, publicidade e uso dos cigarros “light”.