
– Quanto mais velho, melhor, não. A experiência ajuda bastante, compensa o tempo que se passa. Mas falei para o Marcão (goleiro do Palmeiras) agora que ele não pode parar de jogar, senão vão falar que vou ter que parar também.
Embora não tenha tomado muitos sustos durante o jogo desta quarta, Ceni foi bem quando exigido. Especialmente aos 42 minutos da etapa final, quando se esticou para defender no canto direito alto o pênalti batido por Ewerthon. Na visão do arqueiro, contudo, o clássico poderia ter sido melhor.
– Foi um jogo lento, com rotação meio baixa, truncado. O Palmeiras veio com intenção do empate, pelo que se viu do posicionamento, e não conseguiu encaixar um grande contra-ataque, apesar de ter pressionado no segundo tempo.
Segundo ele, o árbitro Marcelo Aparecido de Souza foi infeliz na marcação do pênalti, quando Cicinho dividiu com Ivo na área.
– Houve tranco? Pode ter havido. Mas em campo molhado, com os dois (jogadores) em velocidade, aos 40 do segundo tempo, desse jeito assim? Não gostei.
Antes das declarações, o goleiro demonstrava felicidade ainda maior pela vitória. Abraçou o atacante Fernandão, autor do único gol do jogo, e reuniu os demais jogadores no gramado para saudar os são-paulinos presentes no Morumbi, em meio ao público de pouco mais de 15 mil pessoas.
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