Canteiro da usina de Colíder começa a ser instalado nos próximos dias

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A Copel autorizou nesta terça-feira, dia 01, o início das obras de construção da Usina Colíder, localizada no curso do rio Teles Pires, região norte do Mato Grosso, que terá capacidade instalada de 300 megawatts — potência suficiente para atender metade do consumo de Curitiba ou uma cidade com cerca de 850 mil habitantes.
 
A ordem de serviço, que na prática significa o sinal verde para o começo dos trabalhos, foi entregue pelo superintendente de Planejamento da Expansão da Geração da Diretoria de Engenharia da Copel, Cláudio Falcão, ao coordenador do consórcio de cinco empresas responsável pela execução das obras e projetos da hidrelétrica, Fernando Krempel. O consórcio licitado para a realização do empreendimento é formado pelas empresas J. Malucelli, CR Almeida, Wind Power Energia, Engevix Engenharia e VLB Engenharia.
 
O trabalho a ser realizado por elas corresponde a cerca de 80% do valor total da obra, que é estimado em R$ 1,57 bilhão.
As empresas integrantes do consórcio já têm alguns equipamentos no local e estão deslocando outros, prevendo dar início aos trabalhos em mais alguns dias, assim que os de maior porte cheguem à região.
 
No final de fevereiro, a Copel — em parceira com a Sociedade de Amigos do Museu de História Natural de Alta Floresta, entidade ligada à Universidade do Estado do Mato Grosso — iniciou o resgate da fauna na área a ser ocupada pelo canteiro de obras.
 
Antecipação
O início de produção comercial da primeira unidade geradora está previsto para janeiro de 2015. No entanto, Falcão acredita que será possível adiantar os trabalhos. "Estamos empenhados em conseguir uma antecipação significativa nos prazos do empreendimento", afirmou. O coordenador do consórcio, Fernando Krempel, observou que o cronograma está à frente do previsto. "Estamos adiantados, visto que estamos recebendo a autorização para início da mobilização mas já temos até equipamentos lá", explicou.
 
O empreendimento está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e a Copel já obteve excepcionalização do contingenciamento de recursos imposto pela resolução BACEN 2827/2001 junto ao Conselho Monetário Nacional, com a finalidade de obter financiamento para sua implementação. Com isso, também em dezembro a empresa deu início às tratativas junto ao BNDES para captar recursos que serão empregados nesse projeto, que é de grande importância para o país.
 
Concessão
Em janeiro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão e os diretores Jorge Andriguetto Junior, de engenharia, e Jaime de Oliveira Kuhn, de geração e transmissão de energia e de telecomunicações, assinaram o contrato de concessão da futura usina. Ele assegura à Copel o direito de operar a hidrelétrica e comercializar a energia nela produzida pelo prazo de 30 anos. A concessão foi arrematada no leilão de energia nova promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 30 de julho de 2010.
 
A obtenção da concessão da Usina Colíder só foi possível porque a Copel se comprometeu a implantar o empreendimento e a vender a energia gerada pelo menor preço dentre todos os concorrentes que participaram da concorrência. Na ocasião, foi realizada a venda de 70% da eletricidade a ser gerada na nova hidrelétrica ao ambiente regulado, para suprir a demanda das concessionárias de distribuição a partir de 2015. Essa energia foi comprada por 27 distribuidoras de diferentes estados, ao preço de R$ 103,40 o megawatt-hora. O restante da produção poderá ser negociado pela Copel no mercado livre.
 
Colíder
A Usina Colíder será o primeiro de quatro aproveitamentos hidrelétricos previstos para serem executados no curso do rio Teles Pires, no norte do Mato Grosso. Esse rio integra a bacia do Tapajós, um dos principais afluentes do rio Amazonas e, no seu trecho final, marca o limite entre os estados do Mato Grosso e Pará. Além desses quatro empreendimentos, existem mais oito aproveitamentos de grande porte inventariados na bacia do Tapajós previstos para serem leiloados nos próximos anos.
 
A eletricidade gerada pela Usina Colíder será transportada por um sistema de transmissão formado por uma subestação e uma linha de transmissão com 130 km de extensão, ambas na classe de tensão de 500 mil volts. Esse sistema também será construído e operado pela Copel.
 
Fonte: Assessoria de Imprensa
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