Rayane Alves, repórter do GD
O protesto dos caminhoneiros de Mato Grosso entra no 3°dia na manhã desta quarta-feira (23) com bloqueios em 16 trechos de 4 rodovias federais que cortam o Estado. A manifestação é por conta dos vários aumentos no preço do combustíveis, principalmente do diesel. Em todos os locais, a passagem de ônibus, ambulância, veículos de passeio e carregados com perecíveis e carga viva está permitida. Os bloqueios ocorrem nas BRs 163, 364, 070 e 174.
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Conforme a concessionária Rota do Oeste, 9 pontos de bloqueios foram registrados logo nas primeiras horas desta terça-feira. Na noite desta terça-feira (22), mais 2 bloqueios tiveram início no norte do Estado.
Em Cuiabá, os motoristas estão concentrados no km 398 da BR-364 (Distrito Industrial) e km 504 da BR-070 (Rodovia dos Imigrantes). Porém, por volta das 10h, 12 motorista fizeram um protesto na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA). Já as 12h, uma manifestação na região do Coxipó, está agendada.
Já os pontos contabilizados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) são em Cuiabá na BR-070, e 364. NO município de Rondonópolis as interdições ocorrem na BR-364 e 163.
Em Diamantino na BR-364, Nova Mutum na BR-163, em Primavera do Leste na BR-070, em Campo Verde na BR-070, em Lucas do Rio Verde na BR-163, em Sinop na BR-163, em Pontes e Lacerda na BR-174, em Campos de Júlio na BR-364, em Sapezal na BR-364, em Comodoro na BR-174, em Barra do Garças na BR-070 e em Sorriso na BR-163.
O Sindicato das Empresas de Cargas de Mato Grosso (Sindmat), emitiu uma nota para afirmar que apóia o movimento grevista e que todos os motoristas do Centro-Oeste também irão aderir à manifestação, já que a política de reajuste é ‘abusiva’ e prejudica toda a sociedade.
No comunicado assinado pelo presidente do Sindmat, Eleus Vieira Amorim, a orientação é que todos os empresários do transporte do Estado deixem seus veículos nas garagens apoiando ordeiramente o movimento, evitando assim que os mesmos possam ficar parados em bloqueios nas rodovias.
“Não se pode ter uma política de aumento de preços de combustível diária, aonde a população é obrigada a pagar o custo da roubalheira acontecida na Petrobrás”, diz trecho do comunicado.
A greve deve seguir por tempo indeterminado até que haja acordo entre o governo federal e os representantes da categoria.