Renne Norman, policial da Filadélfia, na Pensilvânia (EUA), registrou uma queixa formal por discriminação contra seu capitão. A tira foi mandada de volta para casa, sem poder trabalhar, só porque tingiu o cabelo de vermelho. Parece que os oficiais não suportaram ver a mulher com as madeixas aparecendo mais que o quepe.
O chefão de Renne reclamou que a moça estava com a cabeça pintada de roxo, enquanto a dona do cabelo argumentou que tinha colorido de vermelho. De acordo com as regras da corporação, os oficiais não podem deixar os cabelos com cores que não sejam naturais. Ou seja, se aparecer com roxo, azul ou verde cobrindo a cabeça, o guarda pode tirar o cavalo da chuva. Volta pra casa na hora.
Renne foi suspensa por se recusar a mudar a cor da cabeleira. Em sua defesa, ela até levou a caixa da tintura em que o tom é descrito como “carmesim”. A chefia não entendeu patavina. Vermelha de raiva, Renne só faltou pedir para ligar para seu personal-stylist de cabelo.
Frank Vamore, representante da polícia, não comentou o assunto. Só afirmou que as instruções neste caso são bem claras. Se pintar sete e cabelo, o tira queima filme.
No ano passado, um outro policial tentou um penteado novo – com tranças alinhadas na cabeça – e foi submetido a trabalhos burocráticos até aceitar cortar o cabelo. Não passou pela cabeça dele brigar de novo com o alto comando.