Briga com detentos impede saída de Bruno de penitenciária de segurança máxima

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Justiça nega transferência para Apac, onde recuperandos trabalham com mais liberdade

O goleiro Bruno Fernandes sofreu uma derrota na tentativa de sair da vigilância da penitenciária de segurança máxima em que cumpre pena pela morte de Eliza Samudio.

A Justiça negou o pedido de transferência para a APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) de Nova Lima, na Grande BH. A decisão, tomada na segunda-feira (3), foi divulgada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais nesta terça-feira (4).

Na APAC, os detentos não são monitorados por agentes e não há armas, celas ou viaturas de plantão.


O juiz Juarez Morais de Azevedo, da Vara de Execuções Criminais de Nova Lima, negou a transferência por conta de duas faltas disciplinares graves cometidas pelo goleiro. A primeira foi registrada em 12 de julho de 2012. A mais recente, em 12 de abril de 2013, ocorreu durante visita da mulher de Bruno. Ele se irritou com comentários dos presos e os ameaçou de morte, além de discutir com um agente penitenciário. Por conta desta falta, ele perdeu 59 dias trabalhados na unidade prisional.

A Justiça também considerou que para ser transferido para Nova Lima Bruno precisaria morar na cidade ou ter cometido o crime na comarca. O jogador apresentou um contrato de aluguel de uma casa em Rio Acima, cidade vizinha, mas a Justiça desconsiderou o pedido, já que o documento foi assinado em 29 de janeiro, mesma data em que foi pedida a transferência.

Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão em regime fechado pelo sequestro, pela morte e ocultação do corpo da ex-amante Eliza Samudio. Ele deve receber o benefício de migrar para o regime semiaberto em janeiro de 2020, quando poderá trabalhar durante o dia fora da prisão.

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