Bezerra coloca seu nome ao Senado e pondera Julier ao governo

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Prestes a realizar mais uma reunião com vistas à definição da chapa para as eleições deste ano, o deputado federal e presidente regional do PMDB, Carlos Bezerra colocou seu nome à disposição, para uma eventual candidatura ao Senado. Nesta segunda-feira (24), o parlamentar garantiu que o governador Silval Barbosa (PMDB) permanecerá no Palácio Paiaguás até o final do mandato e que deverá anunciar a decisão na semana que vem. Bezerra ponderou que tudo vai depender da reunião de hoje e que de acordo com as negociações o PMDB pode ficar com a autorização para definir o candidato a senador.

Neste encontro entre as lideranças dos partidos que compõe a base (PT, PMDB, PR, PP, PSD, PC do B, PROS, PRB e PSC), o tema principal é a discussão em torno da formação da chapa majoritária. A probabilidade do juiz federal, Julier Sebastião (sem partido) ser o candidato do arco de aliança não foi descartada por Bezerra, mas o deputado ponderou que tudo vai depender do diálogo com os demais partidos.

O peemedebista ressaltou que Julier é almejado pelo PT e que caso filie-se ao partido, só entrará como o candidato ao governo da chapa se ele sair bem na pesquisa, uma vez que o grupo da base conta com mais nomes, que pretendem entrar na disputa. Neste sentido, estão na mesma situação que o magistrado o ex-vereador Lúdio Cabral (PT), que já vem articulando e fortalecendo seu nome em viagens ao interior do estado, o vice-governador Chico Daltro (PSD), lançado oficialmente pelo presidente nacional da sigla, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o ex-prefeito de Água Boa (730 km a leste da capital), Maurício Tonhá (PR), e o suplente de senador, Cidinho dos Santos (PR), que mesmo sem o aval do PR, trabalha seu nome ao governo.

Especulações da semana passada davam conta que uma reunião entre Silval e Bezerra, já teriam formado a chapa. Julier era o candidato ao governo e a vaga de vice ficaria para o PMDB, que já havia colocado o empresário do agronegócio, Rogério Ferrarin. O PR ficaria com a vaga ao Senado, tão sonhada pelo deputado federal, Wellington Fagundes. O PP indicaria o empresário Eraí Maggi como suplente e Lúdio Cabral e Chico Daltro sairiam a deputados federais.

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