Arcanjo senta no banco dos réus

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O julgamento de João Arcanjo Ribeiro, que está em andamento no Fórum de Cuiabá, representa o fim da espera de 13 anos por Justiça pela família de Rivelino Jacques Brunini, que contesta a versão do Ministério Público do Estado (MPE) de envolvimento da vítima com o acusado no esquema de exploração das máquinas caça-níqueis.

O crime ocorreu em 5 de junho de 2002, quando Fauze Rachid Jaudy também foi morto e Gisleno Fernandes acabou sendo baleado. 

Acompanhe em tempo real

14h10 – Próxima testemunha passa mal e diz não ter condições de depor. Júri é suspenso por 30 minutos.

14h03 – Combinação de depoimentos era no sentido de obter benefícios. Termina o depoimento de Capiloto e Arcanjo é retirado da sala de audiência, a pedido da próxima testemunha.

13h56 – Paulo fala que ouviu Hércules combinando depoimentos. Diz que ele e Célio ficavam sempre isolados na prisão. Não conviviam com os demais detentos.

13h48 – Terceira testemunha a depor é Paulo Capiloto, de 37 anos. Ele está preso há um ano e 4 meses, pelo Artigo 157. Promotor inicia perguntas.

13h38 – Termina o depoimento da segunda testemunha, Ronaldo Laurindo.

13h26 – Promotor encerra questionamentos. Defesor de Arcanjo, advogado Paulo Fabriny, começa as perguntas.

13h17 – Promotor Vinícius Gahyva começa a fazer perguntas. Testemunha diz que Júlio Bach se referia a Arcanjo como “papai do céu”.

13h15 – Recomeça o julgamento. Ronaldo Sérgio Laurindo, que afirmou que não se importar em depor na frente do ex-bicheiro Arcanjo, é a segunda testemunha. 

12h22 – Durante o intervalo Raphael Brunini, um dos filhos de Rivelino Brunini, declarou a imprensa que espera que Arcanjo seja condenado a pena máxima. “A nossa expectativa é que a impunidade não reine em nosso país. Que ele seja condenado dos crimes que eles cometeu, porque são vários, para mostrar que o crime compensa”.

Raphael disse que tinha 11 anos de idade e seu irmão 5 quando perdeu o pai, e, por isso não teria sido coagido diretamente. Porém, sua tia Raquel, enquanto estava fora do país, recebeu uma ligação com ameça morte. “Ela recebeu ameaças quando estava no exterior. Na época, ninguém, nem familiares, tinha o telefone ou contato dela, nem o então procurador Pedro Taques. Ela recebeu um telefonema em que diziam que se ela voltasse para o Brasil ela chegaria morta. Isso aconteceu depois de quatro anos”. 

11h41 – Intervalo para o almoço. 

11h32 – Raquel Brunini termina seu depoimento dizendo que não tem dúvidas de que Arcanjo seja o mandante do crime. Foram quase três horas de declarações perante ao Júri. 

11h13 – 
Denuncia que a namorada de Rivelino na época, Kelly Cristina Ferreira Santana, ficou com as armas, carro e dinheiro dele. Raquel ainda provoca o advogado de defesa Paulo Fabrinny. “Quantas pessoas seu cliente mandou matar?” 

10h57 – 
Testemunha nega que o irmão tivesse ‘rixa’ com os bicheiros do Rio de Janeiro.

João Vieira


10h37 – 
Defesa insiste em saber quanto Rivelino recebia com o esquema. Raquel reafirma que não sabe dizer o valor. Defesa e testemunha discutem. 

10h25 –
 Começam os questionamentos da defesa de João Arcanjo.

10h20 –
 Bastante abalada, Raquel chorou quando a promotoria começou a perguntar sobre os filhos de Rivelino. Ela afirmou que, logo após o assassinato, toda família teve que fugir de Cuiabá. 

09h54 –
 A testemunha se emociona ao recordar do dia em que o irmão foi morto. 

09h40 – Raquel recorda que máquinas começaram a sumir quando Rivelino e o Sargento Jesus começaram a brigar. Cita que o irmão tinha muitas dívidas e estava devendo advogados. Lembra que havia um pedido de prisão contra Rivelino e que ele temia ser morto a mando de Arcanjo, por este motivo, ele foi para o município de Poxoréu para se esconder. “Rivelino dizia que todos os crimes que acontecia no Estado era a mando do Arcanjo”.

09h25 – 
Testemunha conta que as máquinas de Rivelino lucravam de R$ 500 a R$ 1 mil por semana, mas não soube dizer como era feita a divisão do dinheiro. Nega ter participado ativamente do esquema. “Eu não trabalhava com ele, eu ajudava meu irmão, eu cansei de emprestar dinheiro para ele”. Raquel descreve Rivelino como ganancioso, sendo esse o crime dele. 

09h15 – 
Irmã de Rivelino afirma que as máquinas foram fornecidas por bicheiros do Rio de Janeiro. Aponta

08h40 – Com atraso de quase 40 minutos, o Tribunal do Júri de João Arcanjo Ribeiro começa. A expectativa

Secom/TJMT

Raquel Brunini, irmã do empresário Rivelino Jacques Brunini, assassinado em 2002.

 é que o julgamento ocorra durante toda esta quinta-feira (10). Nove testemunhas serão ouvidas. que na época Arcanjo mandava em tudo e para que os equipamentos entrassem na cidade, os bicheiros tiveram que pedir autorização de Arcanjo. As máquinas recebiam um selo do colibri e os bicheiros pagavam mensalmente o Arcanjo. 

09h10 – 
Raquel relata que trabalhava com o irmão, Rivelino, nas máquinas de caça níquel. Ele seria o responsável pela região de Cuiabá e teria trazido cerca de 1000 equipamentos. A região de Cáceres era comandada pelo sargento Jesus. 

09h05 –
A Juíza Mônica Perri aponta que a lei prevê que a testemunha dê seu depoimento sem a presença do réu. E a primeira testemunha começa a ser ouvida.

08h55 –
 Primeira testemunha de acusação é Raquel Brunini, irmã de Rivelino Jacques Brunini. Ela se recusa a depor na frente do Arcanjo por se sentir coagida. Afirma que há anos morou fora do Brasil, por medo.

08h32 – Um dos advogados de defesa ainda não chegou ao Fórum e atrasa o início do julgamento.

João Vieira

Forte esquema de segurança foi montado para receber Arcanjo.

08h29 – O advogado Paulo Fabrinny Medeiros disse que há mais de 12 anos existe uma massificação da figura de Arcanjo. Para ele, o desafio da defesa é quebrar esse conceito perante os jurados.

08h26 – O promotor de Justiça Vinicius Gahyva calcula pena de 50 anos para João Arcanjo Ribeiro. Ele tomou como base as condenações dos Hércules Agostinho Araújo, Célio Alves e o uruguaio Júlio Bachs, fixadas em mais de 40 anos de prisão.

07h52 – Defesa informa que vai trabalhar com a tese de falta de provas, afirmando que os crimes não têm ligação com João Arcanjo.

07h41 – Genro de Arcanjo, Giovani Zem, chega ao Fórum para acompanhar o julgamento. Afirma que a família está apreensiva em relação às condições do ex-comendador, após tanto tempo de prisão.
 

 

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