O Fluminense encara o Cruzeiro, domingo, no Maracanã, na primeira partida em casa neste Campeonato Brasileiro. E depois de ter feito críticas à postura da torcida no duelo com o Nacional Potosi (BOL), pela Sul-Americana, na última semana, o técnico Abel Braga diminuiu o tom e fez uma espécie de pedido de desculpa.
Em entrevista nesta sexta-feira, o treinador tricolor voltou a afirmar que o torcedor é soberano nas escolhas e pode fazer o que bem entender.
– Eu fui muito mal. Vocês sabem as palavras que uso. O torcedor é soberano. Se fosse torcedor, não vaiaria, mas fui mal. Se tiver que vaiar, vaie. Faz o que quiser. O que vai fazer, depende muito do que estiver acontecendo no campo – disse.
A revolta de Abel com a torcida se deu pelo fato de o Fluminense ter deixado o primeiro tempo da partida contra o Nacional Potosí, quando ainda estava 0 a 0, sob vaias. Após o jogo, ele chegou a dizer que, se fosse para criticar a equipe, era melhor os torcedores nem irem ao estádio.
– Sabe quantos jogadores eles (Nacional Potosí) trocaram do último jogo para hoje? Seis! Colocaram um volante na esquerda e outro na direita, fora os dois volantes. Dificultaram o máximo. Podíamos ter vencido o primeiro tempo. Você joga 45 minutos em cima dos caras e sai vaiado. Então, não vem! Vieram seis mil. Então, não vem! Um time guerreiro desse. Eles (jogadores) não merecem. Estou irritado. Chega! Tem de dar um pouco de moral. Fluminense não vive em paz. Está louco – afirmou, à época.