Após Copa América e a um mês da Olimpíada, Martino pede demissão da Argentina

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Após o vicecampeonato da Copa América, e a um mês dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a seleção argentina está sem treinador. Nesta terça-feira (05), Gerardo “Tata” Martino renuciou o cargo de técnico.

A decisão foi tomada após longa reunião com Cláudio Tápia, vice-presidente da federação local. Pesou a derrota para o Chile, bem como situação complicada da Associação de Futebol Argentina (AFA), que inclui até mesmo o atraso de salários. O ponto final veio com a dificuldade em montar a equipe para a Rio 2016.

Martino havia apresentado uma lista com 57 nomes para a equipe olímpica, mas logo a reduziu para 35. Desses nomes, porém, já é certo que 18 atletas não terão liberação de seus clubes para virem ao Rio de Janeiro, deixando apenas 17 disponíveis. Em entrevista à Rádio Mitre, Gerardo Werthein, presidente do Comitê Olímpico Argentino, afirmou que “há 50% de chance de que a seleção argentina não apresente uma equipe para os Jogos Olímpicos”, aproveitando para criticar a falta de reação da AFA.

Martino chegou ao comando da seleção para substituir Alejandro Sabella, após o vice na Copa do Mundo de 2014. Em sua passagem foram 29 jogos, sendo 19 vitórias, sete empates e apenas três derrotas, com 66 gols pró e 18 contra. A Argentina chegou à final das últimas duas edições da Copa América, perdendo ambas para o Chile, nos pênaltis. Nas Eliminatórias para 2018, os argentinos ocupam a terceira posição com dois pontos a menos que Equador e Uruguai.

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