A audiência de instrução e julgamento da carta de ordem decorrente da Ação Penal que tramita no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) tem prosseguimento nesta segunda-feira (17). Ação se refere ao suposto envolvimento do ex-deputado estadual José Geraldo Riva (PSD) e do deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) na emissão de cheques da Assembleia Legislativa de Mato Grosso para pagamento de empresas fantasmas num esquema que teria desviado R$ 1,5 milhão dos cofres públicos em 1996.
Testemunhas arroladas pela defesa que não compareceram ao gabinete da juíza Selma Rosane
Santos Arruda, da Sétima Vara Criminal, poderão ser conduzidas coercitivamente para prestar depoimento hoje, entre eles, o ex-deputado federal Eliene Lima, indicado pela defesa de ambos os pessedistas. Também está arrolado o ex-diretor presidente do Cepromat, Wilson Teixeira, o Dentinho (PSD).
Riva e Fabris devem ser os últimos interrogados. A previsão é que isso ocorra na próxima audiência, já designada para o dia 28 deste mês. No entanto, eles podem acompanhar os depoimentos de todas as testemunhas e, caso seja encerrada a fase de oitivas, podem depor ainda hoje.
O ex-deputado chegou a comparecer no Fórum na audiência iniciada na última segunda-feira (10), que foi suspensa por falta de testemunhas. Quanto a Fabris, o desembargador Pedro Sakamoto, relator da ação no TJMT, autorizou sua intimação por correspondência com aviso de recebimento, uma vez que o parlamentar não foi encontrado pelos oficiais de Justiça na ALMT para ser intimado desde que a primeira audiência foi designada, em junho deste ano.
Outro lado
O deputado estadual Gilmar Fabris ainda não escolheu a data para a oitiva. Conforme despacho da juíza Selma Rosane, ele tem até o dia 14 de outubro para decidir.
Fabris destaca que é apenas testemunha arrolada pelo ex-parlamentar José Riva e não acusado de envolvimento no suposto esquema.