Anvisa proíbe importação de “pílula do dia seguinte”

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Remédio deve ser tomado em caso de relação sexual desprotegida


 
 
 

 

 
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu nesta quinta-feira (16) a suspensão da importação dos medicamentos Postinor Uno e Postinor-2, usados como "pílulas do dia seguinte" – remédios que evitam a gravidez após relação sexual desprotegida por camisinha ou anticoncepcional.

 

Os produtos, fabricados pelo laboratório Gedeon Richter, localizado em Budapeste (Hungria), são vendidos no Brasil pela Aché. De acordo com a Anvisa, durante inspeção na empresa belga, foram detectadas infrações às regras sanitárias. A suspensão vale para a importação de novos produtos – os que já estão nas farmácias são seguros, diz a agência.

A pílula do dia seguinte é indicada para mulheres que fizeram sexo sem nenhum tipo de método que previna a gravidez. O intuito é evitar a gestação. Mas, diferente do que pode parecer, ela não é um método anticoncepcional e nem deve ser usado desse modo, substituindo a camisinha, por exemplo.

A agência também proibiu a importação do anticoncepcional Femina, também fabricado pelo Gedeon e vendido pela Aché. Em nota, o laboratório brasileiro diz que os remédios "continuam disponíveis no mercado para comercialização e prescrição médica".

– Os produtos, presentes no mercado brasileiro há mais de dez anos, continuam devidamente autorizados pela Anvisa, em todo território nacional, não havendo nenhum comprometimento em relação a sua segurança, eficácia e qualidade.

 

 

De acordo com a empresa, já foram tomadas medidas para que os remédios possam ser importados novamente.

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